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Antologia poética

Por:   •  6/12/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.737 Palavras (7 Páginas)  •  259 Visualizações

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BATISTA RENZI

LÍNGUA PORTUGUESA

ANTOLOGIA POÉTICA

Suzano, SP

Junho 2015

BATISTA RENZI

LÍNGUA PORTUGUESA

ANTOLOGIA POÉTICA

GABRIEL HENRIQUE RAMOS

INGRID SILVA DE OLIVEIRA

LUCAS ANDRADE SIQUEIRA

LUCAS MULLER

YASMIN LOPES QUINTANS

Suzano, SP

Junho 2015

GABRIEL HENRIQUE RAMOS

INGRID SILVA DE OLIVEIRA

LUCAS ANDRADE SIQUEIRA

LUCAS MULLER

YASMIN LOPES QUINTANS

ANTOLOGIA POÉTICA

Trabalho   de  Língua  Portuguesa,

Apresentado a  professora  Márcia

Como       exigência    parcial  para

obtenção  de   nota   do   bimestre.

Orientadora: Márcia Bonani.

Suzano, SP

Junho 2015

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo principal apresentar poemas  sobre amores realizados, amores não correspondidos, morte e liberdade. Expondo também pequenas explicações sobre estes, ilustrações, biografia dos poetas e uma conclusão pessoal de cada integrante do grupo.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO........................................................................................................................07

O AMOR...................................................................................................................................08

MEU ANJO...............................................................................................................................09

AMOR.......................................................................................................................................10

LEMBRANÇA DE MORRER...............................................................................................................11

CISMAR...................................................................................................................................13

DESALENTO...........................................................................................................................14

DESÂNIMO..............................................................................................................................15

SEUS OLHOS...........................................................................................................................17

INTRODUÇÃO

O séc.XIX marca o período do nascimento da nossa literatura, mas, porque ler, hoje poesias do século XIX?

É lendo poesias do séc.XIX que melhoramos nossa percepção do mundo visto pelos autores daquela época e também expandirmos nosso vocabulário.

 A poesia tanto do séc. XIX como de outros é uma arte e como tal é necessário valorizá-la e construir no seu amplo terreno novos projetos.

Assim, pode-se escrever antologias poéticas como esta, que preservam algumas das maravilhosas obras que os poetas escrevem e que nos transmitem o quão importante é ler estas poesias e quaisquer outras.

Neste trabalho foram escolhidos alguns dos poemas de Fernando Pessoa, Álvares de Azevedo e Almeida Garrett.

O Amor

O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.

Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer

Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!

Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...

Fernando Pessoa

Nota: O poema fala sobre querer mostrar o que se sente, porem não conseguir por ter vergonha ou medo, pode ser interessante ao leitor pois muitos daquela época passaram  por situações parecidas com as que passamos hoje em dia .

Meu Anjo

Meu anjo tem o encanto, a maravilha
Da espontânea canção dos passarinhos;
Tem os seios tão alvos, tão macios
Como o pelo sedoso dos arminhos¹.

Triste de noite na janela a vejo
E de seus lábios o gemido escuto
É leve a criatura vaporosa²
Como a frouxa fumaça de um charuto.

Parece até que sobre a fronte angélica
Um anjo lhe depôs coroa e nimbo...
Formosa a vejo assim entre meus sonhos
Mais bela no vapor do meu cachimbo.

Como o vinho espanhol, um beijo dela
Entorna ao sangue a luz do paraíso.
Dá morte num desdém, num beijo vida,
E celestes desmaios num sorriso!

Mas quis a minha sina que seu peito
Não batesse por mim nem um minuto,
E que ela fosse leviana e bela
Como a leve fumaça de um charuto!

Álvares de Azevedo

Nota: O poema mostra a visão que o autor  tem  de sua amada e sua fissura por ela. Isso acontece muito hoje em dia, é a expressão de como vê a pessoa que ama e como se sente a falar sobre ela.

¹ Arminho: Pequeno animal carnívoro que habita as florestas temperadas da Europa , Ásia e América do Norte;

² Vaporosa: Coisa extremamente delicada, leve , tênue.

Amor

Amemos! Quero de amor
Viver no teu coração!
Sofrer e amar essa dor
Que desmaia de paixão!
Na tu'alma, em teus encantos
E na tua palidez
E nos teus ardentes prantos
Suspirar de languidez!

Quero em teus lábio beber
Os teus amores do céu,
Quero em teu seio morrer
No enlevo do seio teu!
Quero viver d'esperança,
Quero tremer e sentir!
Na tua cheirosa trança
Quero sonhar e dormir!

Vem, anjo, minha donzela,
Minha alma, meu coração!
Que noite, que noite bela!
Como é doce a viração¹!
E entre os suspiros do vento
Da noite ao mole frescor,
Quero viver um momento,
Morrer contigo de amor!

...

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