Antropologia - Drogas

O uso de drogas e álcool é antigo, mas nos tempos atuais tem crescido cada vez mais mortes, o que envolve a sociedade em grandes problemas decorrente a tráficos, saúde e o futuro das gerações. A grande questão é como desencadeia esse sistema, e cada escola antropológica tem seu ideal para explicar essa questão.

De acordo com o pensamento do antropólogo Franz Boas e sua escola culturalista, uma pessoa que vive em um determinado lugar onde existe um ambiente que não tenha saneamentos básicos, por exemplo uma favela, onde todos naquela região usam drogas e álcool. Incluindo a família que você nasceu, onde já há casos com esses problemas, você automaticamente também usará álcool e drogas. Em sua obra, Boas estabelece a autonomia relativa do fenômeno cultural, rejeitando o determinismo e apresentando a influência do meio ambiente e fatores biológicos como influência na composição das sociedades.

Na escola do funcionalista onde se encontra Bronislaw Malinowski, vai de confronto com a escola culturalista porque defende a ideia que não passa-se para as próximas gerações o uso destes, e sim que a pessoa se tornar um alcoólico ou dependente químico por causa de sua cultura, ela determinaria os caminhos. Malinoswski acredita que a cultura modifica s disposições inatas do homem e proporciona, não somente benefícios, mas também impõe obrigações, exigindo a entrega de uma grande quantidade de liberdades pessoais ao bem estar comum.

Clifford Geertz confronta as duas ideias, pois diz que não é só cultura e o lugar onde se mora que faz um indivíduo, muito menos que o uso de drogas e álcool são passados para as futuras gerações. Geertz acredita que a dependência é causada a uma pessoa decorrente a diversas situações em que ela está vivenciando, como por exemplo problemas, e usar destes seria uma forma de fugir. Ou até mesmo por influência de amigos e afins. Cada pessoa tem uma história diferente e é isso que determina os caminhos que ela irá tomar.

...