Atividade Reflexiva
Resenha: Atividade Reflexiva. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Gildesouza • 2/10/2013 • Resenha • 306 Palavras (2 Páginas) • 1.349 Visualizações
Rondonópolis, MT 25 de Julho de 2013.
Tatiane de Souza Gil
Tats_gil@hotmail.com
Pedagoga / Secretária Executiva Bilingue
Libras Intermediário
Atividade Reflexiva
A palavra INCLUSÃO tem aparecido bastante nos últimos tempos. Seja na mídia, seja nos espaços educacionais, ou nos ( poucos) espaços ocupados pelos denominados “portadores de deficiência”. A mim parece que com significados distintos entre si.
Para os Surdos, por exemplo, a palavra INCLUSÃO carrega um sentido totalmente negativo, associado com perda de identidade cultural e lingüística. Os Surdos, segundo palavras do presidente nacional da FENEIS (Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos), senhor Antônio Campos de Abreu, “(...) a proposta de inclusão dos Surdos no sistema regular de ensino não se adequa às reais necessidades dos Surdos, além de relegá-los a um status de “não-ouvintes”, transformando-os em pseudo-falantes de uma língua que não satisfaz suas necessidades de entendimento.”
O que vem ocorrendo é um total desconhecimento da comunidade acadêmica no que se refere à cultura e à língua utilizada pela comunidade surda, desconhecimento que está encabeçado por profissionais que desconsideram a demanda imposta pela Surdez , acarretando com isso conseqüências globais na interação entre Surdos e ouvintes em todos os âmbitos.
Quem, no mundo globalizado, tem coragem de em público ao menos, ser contra a INCLUSÃO ? Temos um espaço público real e outro projetado, em implantação.
Desde 1991 existe uma lei no Brasil que obriga as empresas com mais de 100 funcionários a contratarem pessoas portadoras de deficiências. A lei prevê que uma determinada quantidade de vagas, que varia de 2% a 5% do número total de funcionários, deve ser reservada para pessoas deficientes, mas não é o que vemos nas empresas. Para que sejam contratados esses profissionais, com qualquer deficiência é preciso investimento em projetos e qualificações, não só com o deficiente, mas com toda equipe, o que gera gastos, onera os “cofres empresariais”.
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