Atps Educação Ludica

De origem grega, a palavra filosofia significa: amigo da sabedoria. A Filosofia é o mais útil dos saberes e tem como objetivos: abandonar a ingenuidade e os preconceitos do senso comum; não se deixar guiar pela submissão de ideias dominantes e aos poderes estabelecidos; buscar compreender a significação do mundo, da cultura, da história; conhecer o sentido das criações humanas nas artes, nas ciências e na política e dar a cada um de nós e a nossa sociedade os meios para sermos conscientes do nosso “eu” e de nossas ações numa prática que deseja a liberdade e a felicidade para todos.

A Filosofia na educação pode ser uma forma de sensibilidade diferenciada. Logo em seu surgimento, ela não aparecia como uma forma simples do saber, mas como uma relação afetiva e sensível do saber. Para um filósofo, educar é muito mais do que transmitir conhecimentos, mas passar para o outro a sensibilidade. Portanto deve ser transmitido não um saber, mas uma inquietude acerca de si, por isso podemos dizer que uma vida sem filosofia e sem sabedoria, não tem sentido e não merece ser verdadeiramente vivida.

Defendem-se duas ideias principais: Natureza aberta e especulativa da filosofia e é uma compreensão fecunda do seu ensino e segunda distinguir as competências estritamente filosóficas da informação histórica, e a leitura filosófica dos textos dos filósofos.

A filosofia distingue-se de disciplinas como a história ou a física, poucos resultados consensuais.

Se Deus existe, quais são os fundamentos da ética, ou sobre a natureza da arte. Isto contrasta com a história, a biologia ou a física; nestas disciplinas resultados consensuais.

Há problemas em aberto em todas as disciplinas, no caso da filosofia temos muitíssimos mais problemas em aberto do que resultados consensuais.

Em primeiro lugar, não significa que não há resultados; claro que há! Alguns filósofos defendem que temos livre-arbítrio, outros defendem que não temos; alguns que a arte pode ser definida, outros defendem que a arte não pode ser definida.

Queremos saber se existe Deus ou não; queremos saber se os nomes próprios são designadores rígidos ou não, diferença subtil entre querer continuar a estudar filosofia, apesar de este não nos dar resultados consensuais substanciais, e desprezar tais resultados para podermos aceitar caráter aberto da filosofia, tentamos e voltamos a tentar e voltamos a tentar, tentarmos porque queremos resultados consensuais substanciais.

É importante declarar desde já que o caráter da filosofia em n