Atps Relações humanas
Resenha: Atps Relações humanas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: adrianha • 20/5/2014 • Resenha • 1.154 Palavras (5 Páginas) • 359 Visualizações
O relacionamento humano é peça fundamental na realização comportamental e profissional. Desta forma, a análise dos relacionamentos entre professor/aluno envolve interesses e intenções, sendo esta interação o expoente das consequências, pois a educação é uma das fontes mais importantes do desenvolvimento comportamental e agregação de valores nos membros da espécie humana.
Neste sentido, a interação estabelecida caracteriza-se pela seleção de conteúdos, organização, sistematização didática para facilitar o aprendizado dos alunos e exposição onde o professor demonstrará seus conteúdos.
No entanto este paradigma deve ser quebrado, é preciso não limitar este estudo em relação comportamento do professor com resultados do aluno; devendo introduzir os processos construtivos como mediadores para superar as limitações do paradigma processo-produto.
Desta maneira, o aprender se torna mais interessante quando o aluno se sente competente pelas atitudes e métodos de motivação em sala de aula. O prazer pelo aprender não é uma atividade que surge espontaneamente nos alunos, pois, não é uma tarefa que cumprem com satisfação, sendo em alguns casos encarada como obrigação. Para que isto possa ser mais bem cultivado, o professor deve despertar a curiosidade dos alunos, acompanhando suas ações no desenvolver das atividades. O professor não deve preocupar-se somente com o conhecimento através da absorção de informações, mas também pelo processo de construção da cidadania do aluno. Apesar de tal, para que isto ocorra, é necessária a conscientização do professor de que seu papel é de facilitador de aprendizagem, aberto às novas experiências, procurando compreender, numa relação empática. De modo concreto, não podemos pensar que a construção do conhecimento é entendida como individual. O conhecimento é produto da atividade e do conhecimento humano marcado social e culturalmente.
O bom professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas”. (FREIRE: 1996, p. 96),
A relação entre professor e aluno depende, fundamentalmente, do clima estabelecido pelo professor, da relação empática com seus alunos, de sua capacidade de ouvir, refletir e discutir o nível de compreensão dos alunos e da criação das pontes entre o seu conhecimento e o deles. Indica também, que o professor, educador da era industrial com raras exceções, deve buscar educar para as mudanças, para a autonomia, para a liberdade possível.
A relação professor/aluno em sala de aula é um processo bastante complicado, pois existem nesse contexto diversos aspectos a serem analisados, tendo em vista que, para um bom relacionamento entre ambos há necessidade de ir além de um simples relacionamento afetivo.
Em sala de aula, tanto professor, quanto o aluno devem estar aberto à interação, pois em todo relacionamento, a empatia é uma questão necessária e eficaz para que haja uma aproximação entre ambos. Assim, a relação professor/aluno pode apresentar diversos estilos, que proporcionam diversos tipos de interação, na verdade, se não houver uma relação didática eficaz não poderá haver relação professor/aluno.
O professor por sua vez tende a descobrir qual a melhor forma de suprir essas necessidades sem prejuízo ao aprendizado. Assim, as três áreas de atuação do professor são: relações interpessoais, estrutura de aprendizado e apoio da autonomia e do desenvolvimento integral do aluno. Aprender com os próprios erros é importante para o crescimento pessoal, seja emocional, social ou cognitivo.
A estrutura de aprendizado se refere à qualidade e quantidade de informações que são repassadas aos alunos, para que se tenha eficácia neste aprendizado: as expectativas devem ser demonstradas, ajudar quando houver necessidade, sentir-se ao mesmo nível dos alunos, etc; o oposto é o caos. Nesse sentido, o professor deve entender que a informação é uma fonte de poder, por isso, nunca deve utilizar, por exemplo, a avaliação como arma de castigo, controle e autodefesa.
A autonomia do aluno está relacionada com a liberdade concedida no momento da aprendizagem, por isso não se deve utilizar pressões ou a garantia de prêmios àqueles que realizarem com afinco as atividades. Cabe nesse ponto, ao professor a dura tarefa de transformar sua aula em um campo motivado pelo prazer
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