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o mercado é selecionado pelo próprio mercado.

É o mercado quem observa, analisa as necessidades e desejos e produz um determinado produto ou serviço destinado ao cliente, que será utilizado pela organização através de sua força de vendas.

No âmbito do segmento bancário, Cobra (2000), redefine marketing financeiro como “a busca da satisfação de necessidades e a realização de desejos por meio da concepção de produtos e serviços que surpreenda as expectativas de seus clientes”.

Quanto ao conceito de mix marketing, o insigne Philip Kotler (1998) afirma que, tratando de venda e propaganda “são meras partes de um grande composto de marketing ou mix de marketing – um conjunto de ferramentas que trabalham juntas para atingir o mercado”.

Do conceito acima exposto, depreende-se que há a necessidade de segmentar para entender e compreender a dinâmica que faz com que os clientes escolham uma empresa entre várias.

Ainda no entendimento de Kotler (2000), é necessário separar os mercados em quatro níveis: segmentos, nichos, áreas locais e individuais, sendo que os segmentos de mercado são grandes grupos identificáveis em um mercado e um nicho é um grupo mais estreitamente definido.

Para que uma empresa possa definir o mix de marketing, é necessário que a organização conheça o que o consumidor se interessa em comprar, o motivo porque compra, quais os consumidores efetivamente realizam esta compra e, por fim, como e onde esta compra acontece.

É bastante conhecido o modelo 4Ps (Produto, Praça, Preço e Promoção), quando o tema é mix de marketing. O modelo que foi profundamente difundido através da obra de Philip Kotler foi proposto e desenvolvido, na realidade, por Jerome E. MacCarthy, na década de 1960.

Para um melhor entendimento, destrinchamos abaixo, de forma sucinta, os 4Ps do mix de marketing, conforme abordado na obra de Kotler: a) Produto: diz respeito à variedade dos produtos, sua qualidade, suas características, a qualidade da marca, da embalagem, do tamanho, do serviço, etc.; b) Preço: sua composição diz respeito ao preço básico, descontos, prazos de pagamento, condições de crédito, etc.; c) Praça: faz referência aos canais de distribuição, distribuição física, transporte, armazenagem, etc.; e) Promoção: venda pessoal, propaganda, promoção de vendas, publicidade, relações públicas, marketing direto (mala direta, telemarketing), etc.

Diante do tema previdência privada, faz-se necessário traze à lume o conceito dado por Ricioli (2001), para um melhor entendimento que é tratado neste trabalho. Para o autor, a previdência privada deve ser definida como “um sistema de complemento da aposentadoria oficial e baseia-se no conceito de uma reserva financeira que o indivíduo vai acumulando durante determinado período”.

Diante do exposto, podemos depreender a previdência privada como sendo uma espécie de poupança de longo prazo, que poderá retornar ao poupador de duas formas: um saque total ou então se transformar em um benefício a ser recebido em determinado período ou ainda de forma vitalícia.

A partir de 1994, após aquisição da estabilidade econômica, beneficiada ainda pelo aumento da renda e a crescente discussão sobre a situação do sistema previdenciário brasileiro e suas contas deficitárias, trouxeram à tona a preocupação