Coerencia Textual

Koch, I G.V, Travaglia, L.C . A coerência textual. São Paulo Contexto,1993

Objetivo do texto: É possibilitar aos interessados em geral uma visão necessária e básica sobre o que se tem chamado estudos linguísticos, discutindo de maneira clara e objetiva, dando continuidade nas explicações no conceito de coerência, coerência: texto e linguística e finalmente nos fatores de coerência.

Destaques:

I- “(...) a coerência está diretamente ligada á possibilidade de se estabelecer um sentido para o texto, ou seja, ele é o que faz com que o texto faça sentido para os usuários, devendo, portanto, ser entendida como um princípio de interpretabilidade, ligada á inteligibilidade do texto numa situação de comunicação e á capacidade que o receptor tem para calcular o sentido deste texto. Este sentido, evidentemente, deve ser do todo, pois a coerência é global.(...)Portanto para haver coerência é preciso que haja possibilidade de estabelecer no texto alguma forma de unidade ou relação entre seus elementos. (...)” (p.21)

Neste trecho o autor explica de forma clara e objetiva as noções de coerência dizendo que o mesmo é global, ou seja, todo texto deve ter coerência para ser entendido e estudado.

II- “(...) A relação que tem de ser estabelecida pode ser não só semântica(entre conteúdos), mas também pragmática, entre atos de fala, ou seja, entre as ações que realizamos ao falar (...). Este fato é que levou Widdowson – 1978 a dizer que a coerência seria a relação entre os atos de fala que as proposições realizam (...)” (p.24)

O autor cita um texto de Drummond como exemplo de coerência, neste mesmo trecho ele cita a opinião de Widdowson ao dizer que a coerência é uma relação entre atos de fala, ou seja, para o entendimento de um texto é necessário relação entre uma palavra e outra.

III- “(...) divisão da coerência em tipos tem o mérito chamar a atenção para diferentes aspectos daquilo que chamamos de coerência :o semântico, o pragmático, o estilístico e o sintático(...)” (p.39,40)

Neste trecho o autor cita diferentes aspectos da coerência, dizendo que os mesmos fazem parte de um todo, que resulta no sentindo e compreensão do texto.

IV- “(...) Todavia, tendo em vista :a) que a coesão é uma manifestação da coerência na superfície textual;b) que os elementos linguísticos do texto funcionam como pistas que o produtor do texto escolheu em função de sua intenção comunicativa e do(s) sentido(s) que desejava que o receptor do texto fosse capaz de recuperar (...)” (p. 51)

O autor defende que a coesão depende da coerência, uma vez que existem diferentes tipos de textos com linguística diferentes onde exigem mecanismos de compreensão para se estabelecer a coerência de um texto, uma vez que a estrutura de um texto não é igual ao de outro.

V- “(...)a) só se pode ver a avaliação de textos de alunos como uma fase do processo de sua produção, nunca como seu ponto final; b) só se pode avaliar a qualidade e adequação de um texto quando ficam muito claras as regras do “jogo” de sua produção”. (...)’ (p.88,89)

O autor conclui sua ideia de coerência dizendo que