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Desenvolvimento da equidade

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Por:   •  10/11/2014  •  Seminário  •  697 Palavras (3 Páginas)  •  224 Visualizações

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Ações como Formação de Patrimônio

Embora o folclore do mercado destaque sempre casos de investidores que auferiram astronômicos ganhos de curto prazo na bolsa, não deve ser esta a expectativa de quem decide investir em ações.

Por ser um investimento de renda variável, o investidor nunca deve comprometer na sua aquisição de ações recursos que serão necessários para despesas de primeira necessidade ou gastos imediatos.

É recomendável que o investidor diversifique seus investimentos entra várias opções de poupança. E dedique ao mercado de ações aquela parcela de recursos sobre a qual tenha uma perspectiva de retorno de médio ou longo prazos, ou seja, o dinheiro que sobra para um investimento de longo prazo, para formação de patrimônio ou para uma poupança de 5, 10 ou 15 anos.

É importante, também, que o investidor seja bem assessorado ao decidir suas aplicações. Acompanhar o noticiário econômico, seguir as publicações legais das companhias, acessar informações específicas requer esforço e conhecimentos técnicos especializados.

As Corretoras e outros intermediários financeiros dispõem de profissionais voltados à análise de mercado, de setores e de companhias, e junto a eles o investidor poderá se informar sobre o momento certo de comprar e vender determinadas ações para obter melhores resultados.

O investidor pode ainda buscar orientação sobre formas coletivas de investimento, como clubes e fundos de investimento, sob a administração de instituições e intermediários financeiros. Caso o investidor opte por deles participar através da aquisição de quotas, a decisão de quando, como e onde aplicar no mercado acionário os recursos dos vários quotistas é de responsabilidade destas instituições e intermediários. Mensalmente, o investidor recebe o extrato demonstrativo de sua posição e pode, a qualquer momento, informar-se sobre a evolução das quotas, calculada e divulgada diariamente.

Enfim, não importa a forma pela qual se invista, se individual ou coletivamente. O importante é saber que a ação é, principalmente, uma alternativa de formação de patrimônio.

Diversificação de Investimentos

Diversificação de investimentos é o termo técnico utilizado para designar a antiga recomendação de que "não se deve colocar todos os ovos na mesma cesta".

Assim, da totalidade de seus recursos, o investidor (quer se trate de pessoa física, pessoa jurídica ou institucional) deve separar o montante que estará comprometido com gastos de curto prazo e com pagamentos em datas fixas (agregada uma pequena folga para imprevistos) e destiná-lo a aplicações financeiras de curto prazo ou até mesmo mantê-lo em disponibilidade imediata.

Da parcela destinada ao investimento de médio e longo prazos, poderá destinar parte à aplicações de renda fixa e parte à operações de renda variável (ou seja, uma aplicação cujo rendimento não se conhece "a priori" e que pode até ser negativo).

Em princípio, quanto mais conservador, maior a parcela dedicada aos investimentos de renda fixa. Quanto mais agressivo, maior a exposição aos mercados de renda variável. Entretanto, a moderna gestão de fundos e carteiras consegue diminuir as diferenças de relação risco-retorno desses dois tipos de investimento por meio do uso de derivativos. Derivativos são instrumentos financeiros sofisticados, cujo valor se baseia em outro ativo, os quais propiciam a montagem de estratégias de proteção ("hedge") ou, ao contrário, de alavancagem.

Entre as alternativas de investimento em renda variável destaca-se o investimento em ações. Quando este é realizado com expectativa de retorno de médio/longo prazos, o risco fica menor. Dessa forma, o risco passa a estar condicionado ao desempenho/resultado (lucro ou prejuízo) da companhia dentro de um horizonte temporal mais amplo.

O Perfil do Investidor

A estabilidade econômica abriu a possibilidade para uma mudança estrutural de visão por parte do investidor: a preocupação maior de defesa contra a inflação cedeu lugar ao objetivo claro de obter ganhos nos investimentos.

A realidade que se apresenta ao investidor atualmente é distinta e a oferta de produtos é diversificada, atendendo a todos os tipos de investidores: do mais conservador ao mais agressivo.

A tendência do mercado brasileiro é a de tornar-se cada vez mais semelhante aos mercados desenvolvidos: com a participação preponderante de investidores institucionais e com aplicações nas quais os melhores retornos estão associados a riscos e prazos maiores.

Geralmente, ninguém entra em um empreendimento hoje para sair dele amanhã. A compra de uma ação é a mesma coisa que investir num bem, num carro, numa casa, e ainda tem a vantagem de ser uma operação simples.

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