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Direito

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Por:   •  14/3/2015  •  315 Palavras (2 Páginas)  •  303 Visualizações

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Em primeiro lugar, é preciso compreender o forte dado cultural existente. As sociedades ocidentais ainda são profundamente patriarcais, com valores enraizados e perpetuados há séculos, sendo assim, muito difíceis de modificar. Aos homens ainda competem os papéis de chefes de família, provedores financeiros da casa, seres mais objetivos e racionais, enquanto às mulheres ainda cabem as funções de donas de casa, o cuidado com os filhos, mães sentimentais e pouco providas de força física. É fácil comprovar este fato, pois quando uma mulher atinge certo status financeiro e profissional, isso é largamente noticiado nos meios de comunicação em massa como um feito digno de notícia, e não algo corriqueiro e natural.

É certo analisarmos que o contexto atual pede certa ampliação dos papéis femininos. Como exigência da realidade capitalista e competitiva, hoje elas precisam trabalhar para completar a renda familiar. Ao saírem para o mercado de trabalho, as mulheres percebem que podem ser financeiramente independentes, não precisando mais do homem para sustentá-las, e podem pagar por serviços que, talvez por limitações físicas, não podem fazer, como aqueles que exigem muita força. Além disso, a vida atribulada e multitarefa faz com que elas tenham menos tempo para lidar com questões sentimentais, passando a impressão de mulheres pós-modernas frias, calculistas e que só pensam em trabalho e dinheiro.

Entretanto, é preciso ter muito cuidado com essa imagem da mulher completamente independente. Tal inversão de papéis é totalmente ilusória. Ainda que mais presentes no mercado de trabalho, as mulheres continuam ocupando cargos inferiores aos homens, e ganhando salários menores mesmo em posições equivalentes. Além disso, é raro ver, hoje, um homem que se sinta confortável nos papéis teoricamente femininos, como cuidar da casa e dos filhos, sem que isso comprometa algum sentimento machista enraizado. Ainda há preconceito circundando a fluidez de papéis, e a idéia da mulher independente pode ser uma tendência, porém ainda constitui a exceção à regra.

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