Esplendor insalubre

COELHO, Betty. Contar Histórias – Uma arte sem idade. São Paulo, Ática. 1996, 78p

*A autora conta suas experiências com as crianças. Uma das coisas que ela aprendeu foi que, crianças gostam muito de ouvir histórias e cantar. Sendo a história uma arte que lida com a palavra, pode ser desenvolvida,cultivada. pp.7,8,9

“A história aquieta, serena,prende a atenção,informa,socializa,educa.” p12

“Como toda arte, a de contar histórias, também possui segredos e técnicas.” p9

*É preciso que tenha elaboração e seleção da historia, organizando o desempenho do narrador. Sabendo o interesse do ouvinte, a faixa etária,suas condições socioeconômicas. p.13

“Antes de contar uma história, precisamos saber se se trata de assunto interessante, bem trabalhado”. p. 14

*Para um bom resultado, captar a mensagem da história, e identificar os elementos que constituem a sua estrutura, inventar musicas ou adaptar a letra a musicas conhecidas. pp.21,27

“Estudar uma historia, portanto, é perscrutar-lhe todas as nuances e possibilidades de exploração oral.” p. 24

*São formas de apresentação, a simples narrativa, a narrativa com auxilio do livro, o uso de gravuras, de flanelógrafo, de desenhos, e a narrativa com interferência do narrador e dos ouvintes. Cada apresentação tem vantagens especiais, saber escolher o recurso é fundamental. pp. 31,46

“Contos de fadas, eu sempre conto sob a forma de simples narrativa.” p. 31

“Há testos que requerem, indispensavelmente a apresentação do livro, pois a ilustração os complementa.” p. 32

“As gravuras favorecem, sobretudo, as crianças pequenas, permitem que elas absorvam detalhes e contribuem para a organização de seu pensamento.” p. 39

“Há histórias em que a personagem principal entra e sai de cena, movimenta-se num vaivém durante o enredo. O ideal ai é usar o flanelógrafo, um recurso visual muito prático.” (p. 40)

“A interferência consiste numa participação ativa dos ouvintes, pela voz e/ou gestos, podendo ser bastante variável.” (p. 43)

*Antes de iniciar a narrativa, é conveniente estabelecer uma breve conversa,para que facilite o entendimento e evite interrupções.( p. 48)

“Em histórias de brinquedos,bonecos, irmãozinhos , deve-se permitir á criança falar sobre sua própria vivência.” (p. 47)

“As emoções se transmitem pela voz, principal instrumento do narrador.” (p. 50)

“Em nenhum caso, o contador interrompe a narrativa.” (p. 55)

*Depois que a história acaba,ela permanece na mente da criança,convém propor atividades, que ajuda a fortalecer o que lhe foi contado. (p.59)

“É melhor que cada um tenha oportunidade de expressar-se de acordo com suas experiências: desenhar, recortar, dobrar, modelar etc.” (p. 62)

//Conteúdo de muita relevância, que nos ajuda compreender com clareza a importância de contar histórias. Além de nos mostrar essa importância, nos ensina também,