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FUNÇÕES LINGUÍSTICAS E SITUAÇÕES USADAS

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Por:   •  22/12/2014  •  Tese  •  815 Palavras (4 Páginas)  •  282 Visualizações

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TRABALHO

001G - COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA

AS FUNÇÕES DA LINGUAGEM E AS SITUAÇÕES UTILIZADAS

- Função emotiva ou expressiva

- Função apelativa

- Função referencial ou denotativa

- Função fática

- Função metalingüística

- Função poética

Bibliografia

TTI – TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS

001G - COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA

AS FUNÇÕES DA LINGUAGEM E AS SITUAÇÕES UTILIZADAS

Estamos imersos em meio a um cotidiano estritamente social, no qual nos interagimos com nossos semelhantes por meio da linguagem. A mesma permite-nos revelarmos nossos sentimentos, expressarmos nossas opiniões, trocarmos informações no intuito de ampliarmos nossa visão de mundo, dentre outros benefícios.

A cada mensagem que enviamos ou recebemos, seja esta de natureza verbal ou não verbal, estamos compartilhando com um discurso que se pauta por finalidades distintas, ou seja, entreter, informar, persuadir, emocionar, instruir, aconselhar, entre outros propósitos. A seguir irei dizer quais são as linguagens e as situações nelas utilizadas:

FUNÇÃO EMOTIVA OU EXPRESSIVA

Há um envolvimento pessoal do emissor, que comunica seus sentimentos, emoções, inquietações e opiniões centradas na expressão do próprio “eu”, levando em consideração o seu mundo interior. Para tal, são utilizados verbos e pronomes em 1ª pessoa, muitas vezes acompanhados de sinais de pontuação, como reticências, pontos de exclamação, bem como o uso de onomatopéias (*) e interjeições.

Exemplo:

“(...) E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,

Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,

Indesculpavelmente sujo,

Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,

Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,

Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,

Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,

Que tenho sofrido enxovalhos e calado,

Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;

Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,

Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,

Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,

Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado para fora da possibilidade do soco;

Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,

Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo (...)”.

(Trecho do poema “Poema em linha reta”, de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa).

(*) onomatopéia: recurso estilístico pelo qual se procura sugerir a imagem auditiva de um objeto por meio de um concurso adequado de sons.

FUNÇÃO APELATIVA

A ênfase está diretamente vinculada ao receptor, na qual o discurso visa persuadi-lo, conduzindo-o a assumir um determinado comportamento. A presente modalidade encontra-se presente na linguagem publicitária de uma forma geral e traz como característica principal, o emprego dos verbos no modo imperativo.

Exemplo:

FUNÇÃO REFERENCIAL OU DENOTATIVA

Ocorre quando o objetivo do emissor é traduzir a realidade visando à informação. Sua predominância atém-se a textos científicos, técnicos ou didáticos, alguns gêneros do cotidiano jornalístico, documentos oficiais e correspondências comerciais. A linguagem neste caso é essencialmente objetiva, razão pela qual os verbos são retratados na 3ª pessoa do singular, conferindo-lhe total impessoalidade por parte do emissor.

Exemplo:

O Espírito Santo é um estado devedor.

À noite, vemos as estrelas no céu.

O

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