Fernando Pessoa
Exames: Fernando Pessoa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: luanar18 • 19/9/2014 • 1.329 Palavras (6 Páginas) • 342 Visualizações
Fernando António Nogueira Pessoa, mais conhecido como Fernando Pessoa, foi um poeta, filósofo e escritor português. É considerado um dos maiores poetas da Língua Portuguesa, e da Literatura Universal, muitas vezes comparado com Luís de Camões. Wikipedia
Nascimento: 13 de junho de 1888, Distrito de Lisboa
Falecimento: 30 de novembro de 1935, Lisboa
Altura: 1,73 m
Educação: Durban High School, Universidade de Lisboa, Universidade da Cidade do Cabo
Filiação: Maria Madalena Pinheiro Nogueira, Joaquim de Seabra Pessoa
Irmão: Jorge Nogueira de Seabra Pessoa
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Fernando Pessoa
Fernando Pessoa (1888 - 1935) foi um poeta e escritor português, nascido em Lisboa. É considerado um dos maiores poetas da língua portuguesa e da literatura universal.
Aos seis anos de idade, Fernando Pessoa foi para a África do Sul, onde aprendeu perfeitamente o inglês, e das quatro obras que publicou em vida, três são em inglês. Durante sua vida, Fernando Pessoa trabalhou em vários lugares como correspondente de língua inglesa e francesa. Foi também empresário, editor, crítico literário, jornalista, comentador político, tradutor, inventor, astrólogo e publicitário, e ao mesmo tempo produzia suas obras em verso e prosa.
Como poeta, era conhecido por suas múltiplas personalidades, os heterónimos, que eram e são até hoje objeto da maior parte dos estudos sobre sua vida e sua obra.
Fernando Pessoa faleceu em Lisboa, com 47 anos anos de idade, vítima de uma cólica hepática causada por um cálculo biliar associado a cirrose hepática, um diagnóstico hoje é dia é contestado por diversos médicos.
Os principais heterônimos de Fernando Pessoa são:
- Alberto Caeiro, nascido em Lisboa, e era o mais objetivo dos heterônimos. Buscava o objetivismo absoluto, eliminando todos os vestígios da subjetividade. É o poeta que busca "as sensações das coisas tais como são". Opõe-se radicalmente ao intelectualismo, à abstração, à especulação metafísica e ao misticismo. É o menos "culto" dos heterônimos, o que menos conhece a Gramática e a Literatura.
- Ricardo Reis, nascido no Porto, representa a vertente clássica ou neoclássica da criação de Fernando Pessoa. Sua linguagem é contida, disciplinada. Seus versos são, geralmente, curtos. Apóia-se na mitologia greco-romana; é adepto do estoicismo e do epicurismo (saúde do corpo e da mente, equilíbrio, harmonia) para que se possa aproveitar a vida, porque a morte está à espreita. É um médico que se mudou para o Brasil.
- Álvaro de Campos, nascido no Porto, é o lado "moderno" de Fernando Pessoa, caracterizado por uma vontade de conquista, por um amor à civilização e ao progresso. Campos era um engenheiro inativo, inadaptado, com consciência crítica.
O Amor
O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de *dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pr'a saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar..
Fernando Pessoa
Heteronímia[nota 1] (heteros = diferente; + ónoma = nome) é o estudo dos heterónimos, isto é, estudo de autores fictícios (ou pseudoautores) que possuem personalidade. Ao contrário de pseudónimos, os heterónimos constituem uma personalidade. O criador do heterónimo é chamado de "ortónimo".
Sendo assim, quando o autor assume outras personalidades como se fossem pessoas reais.
O maior e mais famoso exemplo da produção de heterónimos é do poeta português Fernando Pessoa. Ele criou os heterónimos Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro, entre muitos outros. Também criou o semi-heterónimo Bernardo Soares. Antes de Fernando Pessoa, o caso mais célebre de heteronímia foi o do escocês James Macpherson, autor dos Cantos de Ossian.
Outros autores que usaram o recurso da heteronímia: Brian O'Nolan, Kent Johnson, Romain Gary, Soren Kierkegaard e Stephen King, que criou o heterónimo Richard Bachman. Na literatura brasileira contemporânea existem duas referências de uso de heterónimos: Bruno Tolentino - com o seu alter-ego Sóror Katharina[1] - e Raimundo de Moraes, que assina seus poemas através dos personagens Aymmar Rodriguéz e Semíramis.[2]
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Heteronímia é o estudo dos heterónimos, isto é, estudo de autores fictícios que possuem personalidade. Ao contrário de pseudónimos, os heterónimos constituem uma personalidade. O criador do heterónimo é chamado de "ortónimo". Wikipediac
A heteronímia em Fernando Pessoa é um fenômeno que merece ser analisado e refletido
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