Filme O Nome da Rosa
Por: Camilly Pena • 5/7/2020 • Trabalho acadêmico • 738 Palavras (3 Páginas) • 160 Visualizações
Este filme, O Nome da Rosa, é uma adaptação do livro Il nome della rosa, do escritor italiano Umberto Eco, obra publicada em 1980, e o filme teve a sua estreia em 1986.
No filme, o período é baixa Idade Média entre os Séculos XV e XVI, momento muito antagônico na história da civilização ocidental.
Nessa época, a Europa passava por uma série de transformações iniciadas no Renascimento, os pensamentos dominantes da época, baseadas nos ensinamentos de Santo Agostinho estavam sendo derrubados e a crescente ascensão mercantilista demandavam mais conhecimentos para poder se expandir.
Os valores presentes nessa época, baseavam-se nos ensinamentos cristãos. Tudo o que era científico deveria primeiro ser analisado pelos guardiões da fé católica, para só então poder ser ensinado.
As bibliotecas existentes estavam todas em domínio da Igreja, os livros tidos como proibidos eram elevados ao índex e impedidos de ser ensinados e os que continham alguma informação útil a fé cristã eram reescritos ou reeditados pelos monges palimpsestos, encarregados dessas tarefas.
Todo esse cuidado se dava, devido ao fato de a Igreja ter se tornado a instituição mais poderosa da época, e os pensamentos clássicos greco-romanos, chamados de aristotélicos, contradiziam totalmente esse tipo de poder. Poder que dependia muito da limitação intelectual do indivíduo, necessitava de um pensamento voltado exclusivamente ao teocentrismo e pregava a abnegação dos valores humanos diante da vontade divina. Nessa época, conhecimento era poder, e os ensinamentos aristotélicos eram muito perigosos para serem negligenciados, portanto, as autoridades eclesiásticas estavam dispostas a fazer qualquer coisa para manter esses conhecimentos no mais absoluto sigilo.
É por isso, que esse momento histórico é chamado de Idade das Trevas.
A história do filme se passa no ano de 1327, quando o monge da ordem franciscana William de Baskerville, um ex inquisitor, considerado um sábio pelos franciscanos e uma ameaça de mente aberta pelos outros, e seu ajudante, o noviço Adso von Melk chegam em uma abadia beneditina muito remota do Norte da Itália, e que estava em vésperas de realizar um conclave. Esse evento seria realizado para discutirem sobre os votos de pobreza dos membros do clérigo, e que em virtude disso, se parte das riquezas da Igreja deveria ser dividida.
Ao chegar nesse mosteiro, William percebe, pelo revoar dos corvos no cemitério, que um dos seus monges havia morrido a poucos dias, mas, que os demais membros da ordem local preferiam manter o fato em sigilo. Tratava-se de um monge palimpsesto, que seu corpo foi encontrado em uma ribanceira abaixo da janela de uma torre.
Certo que, os que sabiam do ocorrido, ou omitiam, ou atribuíam a forças malignas essa morte. Mas William não acredita nas versões contadas, começa a investigar o caso, algo que incomoda muitas pessoas pois até então a única autoridade investigativa da Igreja era a Santa Inquisição. Willian supõe que a morte tenha decorrido de um suicídio.
Convém ressaltar, que nessa mesma abadia existia uma imensa biblioteca em forma de labirinto, repleta de livros de todo tipo e origem, entre elas, diversas obras greco-romanas. Essa biblioteca era uma das
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