Folclore - Historias
Exames: Folclore - Historias. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: silvanasfb • 5/4/2014 • 2.831 Palavras (12 Páginas) • 239 Visualizações
HISTÓRIAS FOLCLÓRICAS
REGIÃO SUDESTE
A Lenda do Saci data do fim do século XVIII. Durante a escravidão, as amas-secas e os
caboclos-velhos assustavam as crianças com os relatos das travessuras dele. Seu nome no
Brasil é de origem Tupi Guarani. Em muitas regiões do Brasil, o Saci é considerado um ser
brincalhão enquanto que em outros lugares ele é visto como um ser maligno.
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É uma criança, um negrinho de uma perna só que fuma um cachimbo e usa na cabeça uma
carapuça vermelha, que lhe dá poderes mágicos, como o de desaparecer e aparecer onde
quiser. Existem 3 tipos de Sacis: O Pererê, que é pretinho, O Trique, moreno e brincalhão e o
Saçurá, que tem olhos vermelhos.
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Ele também se transforma numa ave chamada Mati-taperê, ou Sem-fim, ou Peitica como é
conhecida no Nordeste, cujo canto melancólico, ecoa em todas as direções, não permitindo
sua localização.
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A superstição popular faz dessa ave uma espécie de demônio, que pratica malefícios pelas
estradas, enganando os viajantes com os timbres dispersos do seu canto, e fazendo-os perder
o rumo.
Ele adora fazer pequenas travessuras, como esconder brinquedos, soltar animais dos currais,
derramar sal nas cozinhas, fazer tranças nas crinas dos cavalos, etc. Diz a crença popular que
dentro de todo redemoinho de vento existe um Saci. Dizem que Ele não atravessa córregos
nem riachos. Diz a lenda que, se alguém jogar dentro do redemoinho um rosário de mato bento
ou uma peneira, pode capturá-lo, e caso consiga pegar sua carapuça, pode realizar um desejo.
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Alguém perseguido por ele, deve jogar em seu caminho cordas ou barbantes com nós. Ele
então irá parar para desatá-los, e só depois continua a perseguição, o que dá tempo para que a
pessoa fuja. Aqui, percebe-se a influência da lenda da Bruxa Européia, que é obrigada a contar
os fios de um feixe de fibras, antes de entrar nas casas.
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Do Amazonas ao Rio Grande do sul, o mito sofre variações. No Rio Grande ele é um menino de
uma perna só, que adora atormentar os viajantes noturnos, fazendo-os perder o caminho. Em
São Paulo é um negrinho que usa um boné vermelho e freqüenta os brejos, assustando os
cavaleiros. Se o reconhece o chama pelo nome, e então foge dando uma espetacular
gargalhada.
COMUM EM TODO BRASIL
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Diz a lenda que quando uma mulher tem 7 filhas e o oitavo filho é homem, esse menino será um
Lobisomem. Também o será, o filho de mulher amancebada com um Padre.
Sempre pálido, magro e orelhas compridas, o menino nasce normal. Porém, logo que ele completa
13 anos, a maldição começa.
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Na primeira noite de terça ou sexta-feira, depois do aniversário, ele sai à noite e vai até um
encruzilhada. Ali, no silêncio da noite, se transforma em Lobisomem pela primeira vez, e uiva para a
lua.
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Daí em diante, toda terça ou sexta-feira, ele corre pelas ruas ou estradas desertas com uma matilha
de cachorros latindo atrás. Nessa noite, ele visita, 7 partes da região, 7 pátios de igreja, 7 vilas e 7
encruzilhadas. Por onde passa, açoita os cachorros e apaga as luzes das ruas e das casas, enquanto
uiva de forma horripilante.
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Antes do Sol nascer, quando o galo canta, o Lobisomem volta ao mesmo lugar de onde partiu e se
transforma outra vez em homem. Quem estiver no caminho do Lobisomem, nessas noites, deve
rezar três Ave-Marias para se proteger.
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Para quebrar o encanto, é preciso chegar bem perto, sem que ele perceba, e bater forte em sua
cabeça. Se uma gota de sangue do Lobisomem atingir a pessoa, ela também vira Lobisomem.
Nomes comuns: Lobishomem, Licantropo, Quibungo, Capelobo, Kumacanga (Pará), Curacanga
(Maranhão), Hatu-Runa (Equador - América do Sul), El Chupasangre (Colômbia).
Origem Provável: Mito universal. Em Roma antiga já era mencionado pelo historiador Plínio. Além
de lobo, na Europa, ele, pode se trasnformar também em Jumento, Bode ou Cabrito Montês.
Para virar Lobisomem, o homem se espoja numa encruzilhada onde os animais façam espojadura.
Conta-se que o Lobisomem, sai à procura de meninos pagões e, quando os encontra bebe seu
sangue. De acordo com a região, ele, é uma pessoa que foi amaldiçoada pelo pai, padrinho ou padre.
Quando a pessoa é branca, vira um cachorrão preto e quando é negro vira um cão branco. Algumas
versões
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