Generos Textuais
Exames: Generos Textuais. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: uenlaw • 27/11/2014 • 1.724 Palavras (7 Páginas) • 420 Visualizações
ALGUNS GÊNEROS E SUAS CARACTERISTICAS
GÊNEROS TEXTUAIS FENÔMENOS HISTÓRICO
Uendy Macena de Santana
Maria Solange de Santana Moreira
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagogia (Ped. 0589) – Modulo
20/12/2014
RESUMO
Este trabalho tem como proposito discutirmos a noção de gêneros textuais e suas características. O mesmo fundamenta-se em autores como Bakhtin e Maraischi para discutir como a noção de gêneros tem sido incorporada a pratica escolar, buscando apontar pontos positivos e possíveis perigos dessa forma de lidar com a produção de texto, já se tornou evidente que os gêneros são fenômenos históricos ligados à vida cultural e social, os quais contribuem para ordená-la e estabilizar as atividades comunicativas do dia-a-dia.
Palavras-chaves: Gêneros textuais. Escrita. Leitura.
1 INTRODUÇÃO
Gêneros textuais são modelos comunicativos que nos possibilitam gerar expectativas e previsões para compreender um texto. Este estudo tem sido foco de muita atenção por parte dos professores e é muito comum que sejam tratados como pacotes muito bem delimitados e com características claras e pouco variáveis.
Nos como educadores precisamos conhecer e nos familiarizar com os diversos gêneros textuais que circulam em nossa sociedade, pois, antes de tudo, entender a sua função e saber, desse modo, interagimos adequadamente para os alunos.
A ideia de trabalhar com os gêneros surgiu da necessidade de trazermos o contexto, ou seja, a situação de produção e recepção daquele texto, para a sala de aula.
Este trabalho sobre gêneros textuais na escola tem muito a contribuir para o desafio do professor de fazer com que seus alunos sejam leitores fluentes e escritores de bons textos.
Bronckart (1999) diz “Conhecer um gênero de texto também é conhecer suas condições de uso, sua pertinência, sua eficácia, ou de forma mais geral, sua adequação em relação às características desse contexto social.” (BRONCKART, 1999, p. 48).
Como afirmou Bronckart (1999) “a apropriação dos gêneros é um mecanismo fundamental de socialização, o que permite dizer que os gêneros textuais operam como formas de legitimação discursiva”.
2 GÊNEROS COMO PROPOSTA DIDATICA
Para que funcione como parte de uma proposta didática, a noção de gêneros textual não pode se despir do contexto comunicativo que a reveste. E preciso que o gênero traga sempre consigo as condições de produção e recepção dos textos, ou seja, um gênero textual não e so a sua forma, mas é, sobretudo, sua função (MARCUSCHI, 2002).
E essa função ajuda a determinar os elementos escolhidos para compor o texto, a fim que ele seja eficaz, atingindo o publico certo e provocando nele a reação desejada (rir, comparecer a festa, se convencer de alguma coisa, etc.). E normalmente muito fácil e estimulante escrever um convite chamando X para ir a festa Y no dia e na hora H (principalmente se a festa for mesmo acontecer!), do que escrever um texto sobre o assunto Z sem saber a finalidade dele, ou melhor, sabendo que a finalidade do texto e valer pontos ou e para o professor corrigir os erros de português, de coesão e de coerência, entre tantos outros.
Saber dizer a que gênero pertence um texto parece ser o menor importante. Não queremos dizer que isso seja absolutamente desnecessário e não precise ser aprendido na escola, mas esse não e o ponto mais importante. Saber as características de gêneros também não e o mais importante, mas isso precisa ser discutido na escola. Classificar e listar as características de um gênero, no entanto, não parece ser o mais relevante.
O trabalho do professor não pode parar ai. Ele precisa ajudar o aluno a construir sentido, a perceber o proposito do texto, a desvendar as escolhas linguísticas feitas pelo autor, a ter uma reação ao texto, fazendo com que se efetive assim uma situação em que a comunicação realmente acontece.
Outro ponto sobre o qual acredito que precisamos pensar e a reflexão linguística. Pouca atenção tem sido dada a ela. Ou a reflexão linguística e trabalhada de forma continuísta e tradicional (classificatória) ou e inexistente. Vejo nos professores e em muitos materiais didáticos, dificuldade em lidar com a reflexão linguística de forma realmente reflexiva e em função do gênero e da finalidade do texto. Pouca atenção e dada aos propósitos do texto e aos mecanismos linguísticos que revelam ou marcam esse proposito. Parece que a língua só pode ser trabalhada em exercícios e atividades que vão lidar com questões especifica da gramaticas como, por exemplo, concordância, regência, conjugação verbal, entre outras.
3 DEFINIÇÃO DE TIPO E GÊNERO TEXTUAL
Os gêneros são definidos pelos Parâmetros Curricular Nacionais de Língua Portuguesa como: formas relativamente estáveis de enunciados, disponíveis na cultura.
Visamos essa expressão como uma noção propositalmente vagar para referir os textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que apresentam características sócio comunicativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica.
Gêneros textuais não são frutos de invenções individuais, mas formas socialmente maturadas em praticas comunidades. No ensino de uma maneira geral, em sala de aula de modo particular, pode-se tratar dos gêneros, nesta perspectiva e levar os alunos a produzirem ou analisarem eventos linguísticos os mais diversos, tanto escritos como orais, e identificarem as características de gêneros de cada um.
4 DEFINIÇÕES DE POESIA
A poesia e a arte de comunicar a emoção humanam pelo verbo musical. A poesia e a expressão natural dos mais violentos modos de emoção pessoal. Poesia se conhece através dos tempos e, antes de qualquer coisa, a imaginação (reflexão) renovando os sentidos da vida, os prazeres da vida, a emoção, a estética etc.
Poesia e um em que o significante não existe meramente a serviço do significado. Sonoridade relação com as palavras,
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