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Gracça Aranha

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Por:   •  15/7/2014  •  452 Palavras (2 Páginas)  •  436 Visualizações

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vO Pré-Modernismo foi um período de intensa movimentação literária que marcou a transição entre o simbolismo e o modernismo e foi caracterizado pelas produções desde início do século até a Semana de Arte Moderna, em 1922.

Para muitos estudiosos, esse período não deve ser considerado uma escola literária, uma vez que apresenta inúmeras produções artísticas e literárias distintas; em outras palavras um sincretismo estético, com presença de características neo-realistas, neo-parnasianas e neo-simbolistas.

BIOGRAFIA

Graça Aranha (1868-1931) foi escritor brasileiro. Seu romance "Canaã" abriu o período Pré-Modernista, compreendido entre 1902 e 1922. Proferiu o discurso inaugural da Semana de Arte Moderna.

Graça Aranha (1868-1931) nasceu em São Luís, Maranhão, no dia 21 de junho de 1868. Filho de família abastada e culta o que favoreceu e seu desenvolvimento cultural. Estudou na Faculdade de Direito do Recife, na época agitada das ideias de Tobias Barreto. Formou-se em 1886 e mudou-se para o Rio de Janeiro, onde seguiria a carreira de juiz. No mesmo ano da Proclamação da República, 1889, já era magistrado em Campos, estado do Rio. Em 1890, foi nomeado juiz municipal em Porto Cachoeiro, Espirito Santo.

Sua importância literária se deve à publicação de um livro: o romance, já citado, "Canaã". Uma característica pré-modernista desse livro é o regionalismo. A permanência no interior lhe permite recolher material para seu romance "Canaã", publicado em 1902. O romance retrata a vida em uma colônia de imigrantes europeus, no Espirito Santo. Tudo gira em torno de dois personagens imigrantes alemães, com diferentes visões de mundo. Enquanto Milkau acredita na humanidade e pensa encontrar a "terra prometida" (Canaã) no Brasil, Lentz tem dificuldade de se adaptar à realidade brasileira, voltada para a superioridade germânica e para a lei do mais forte. Em 1897, antes da publicação do romance "Canaã", foi precocemente eleito membro da Academia Brasileira de Letras, no ano de sua fundação. Ocupou a cadeira nº38, cujo patrono foi Tobias Barreto. Em 1914, após uma conferência sobre "O Espírito Moderno", desliga-se da Academia.

Entre 1900 e 1920, como diplomata do Itamarati, desempenhou várias missões diplomáticas na Inglaterra, Itália, Suíça, Noruega, Dinamarca França e Holanda. Em 1920 regressou ao Brasil, convencido de que a literatura brasileira precisava mudar. Passa a integrar o movimento que revolucionou o país, a Semana de Arte Moderna. No dia 13 de fevereiro de 1922, proferiu o discurso inaugural do movimento, "O Espírito Moderno". De personalidade combativa, aderiu em 1930, à Revolução de Outubro, que colocou Getúlio Vargas no poder.

José Pereira de Graça Aranha morreu no Rio de Janeiro, no dia 26 de janeiro de 1931.

Obras de Graça Aranha

Canaã, romance, 1902

Malazarte, teatro, 1911

A Estética da Vida, ensaio, 1921

O Espírito Moderno, ensaio, 1925

Futurismo, manifesto, 1927,

A Viagem Maravilhosa, romance, 1927

O

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