História da Vida de Maha
Por: Bia Freitas • 9/9/2015 • Resenha • 1.321 Palavras (6 Páginas) • 177 Visualizações
Carol attademo: Introdução
Bia F: A nossa narrativa conta a história de Maha e começa 1952, quando a garotinha ainda tinha 5 anos. Maha era filha de Jenna Baker, empregada doméstica na casa dos Milles. Apesar de viverem em uma época de intolerância racial, o casal branco, não tinha preconceito e acolhiam muito bem a empregada e sua filha.
Bia F: Principalmente a D. Mary Grace Milles, mulher culta, sensível e ligada às artes, que sempre incentivou Jenna, a leitura e conscientização dos seus direitos, e é dessa relação e desse incentivo que surge o nome de Maha, inspirado em Mahatma Gandhi, pensador qual a mãe de Maha passou a nutrir grande admiração. Nascida e criada nesse antro cultural, não é de se espantar que a garota tenha começado a nutrir um grande amor pela literatura e especialmente pela música.
Carolina Augusta: Nessa época a roupa, devido ao lançamento do “New Look” de Christian Dior em 1947, trás de forma nostálgica um retorno à Belle Époque. Portanto nos deparamos com uma moda mais feminina e glamorosa, a cintura era bem marcada e os sapatos eram de saltos altos, além das luvas e outros acessórios luxuosos, como peles e jóias.
Bia F: Apesar de soar irônico, pois ia contra toda a lógica do período, já que nesse momento estávamos nos deparando com a libertação da mulher, que agora possui o direito de votar e trabalhar, a tendência foi rapidamente aceita pelas mulheres, que passam a regressar para casa e sua “função” como mãe e dona do lar. Devido a isso em relação a silhueta não há grande diferenças entre a roupa da Madame Milles e de Jenna, o que difere a vestimenta de ambas nesse momento é a marca, Mary Grace utilizava roupas de estilistas renomados como : x, y e z, enquanto Jenna adquiria sua vestimenta nas confecções ou através de suas colegas costureiras. Além disso, apesar de ambas mulheres possuírem quase a mesma idade, Jenna aparentava ser mais velha que a Dona Mary, por não ter tempo para usufruir de artigos como maquiagem e tinta de cabelo, que bombaram na época.
Carolina Augusta: O casal Milles era o típico casal americano, seguiam a linha “ American Dream”, eram jovens, polidos, e a elegância n se restringia a Dona X mas também ao Sr. Joseph Milles que utilizava ternos bem cortados e elegantes de renomados alfaiates.
Carolina Augusta: Todo essa vaidade e requinte é reflexo de uma sociedade conservadora, em que se casava-se e tinha filhos cedo, o que foi uma grande frustração para o casal Milles, que apesar de inúmeras tentativas não conseguiam gerar o seu herdeiro, o que fez com que se apegassem ainda mais a Maha.
Carol Attademo: Após anos trabalhando na casa dos Milles em 1956 com um vida um pouco mais estável, Jenna resolve ir para o sul, para sua cidade natal *cidade*, visitar sua mãe. Chegando lá, encontra sua mãe um pouco debilitada devido a idade e resolve ir a igreja rezar por sua saúde e rever as colegas do coral, deixando Maha, agora com 9 anos, a cuidar da avó. Assim como todas as missas de domingo, a celebração estava animada mas infelizmente o desfecho dela não foi nem um pouco agradável. Um grupo branco racista, ateia fogo na igreja, tirando a vida de dezenas de negros, incluindo D. Jenna. Ao saber da noticia, os Milles não hesitam em prestar solidariedade a Maha e sua família. Ao chegar ao sul, eles se deparam com a realidade muito precária da família e, sensibilizados resolvem adotar Maha, a filha que nunca puderam ter.
Maha passa a viver com o casal Milles, mas mesmo agora tendo uma condição social elevada a garota não fica imune ao preconceito. Até mesmo por parte dos amigos do casal, poucos são os que aceitam essa adoção.
Camila Damasio: Após o fim do “separados, mas iguais”, segregação que impedia que negros e brancos estudassem na mesma escola, ordenado pelo Supremo Tribunal dos EUA , que ocorreu 1954. D. Mary resolve lutar pelo direito de Maha de estudar em qualquer colégio, sendo assim matricula a menina em uma escola de brancos. Assim Maha começa a desafiar o racismo americano, bem como Elizabeth Eckford, Dorothy Counts e a mais nova dela, Ruby Bridges com apenas 6 anos. Igualmente aos casos citados, Maha sofre um preconceito exacerbado, recebendo ameaças de morte e xingamentos horrendos dos colegas da escola e suas famílias. Apesar de toda agressão, Maha, que assim como a mãe era seguidora da filosofia de Mahatma Gandhi e era grande admiradora de Martin Luther King, nunca revidou e nem incentivou a violência.
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