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Identidade cultural e diáspora

Por:   •  17/5/2019  •  Resenha  •  471 Palavras (2 Páginas)  •  212 Visualizações

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Resenha do texto: Identidade cultural e diáspora. HALL, Stuart.

Wagner Martins Moreira

        O texto inicia falando que uma nova tendência cinematográfica do Caribe está surgindo e que este tem se unido com outras cinematografias do terceiro mundo, prossegue falando que tal aparecimento por mais que seja de um tipo diferente se encontra relacionado com o cinema emotivo e com outras formas de representação visual dos negros afro caribenhos e asiáticos das diásporas do ocidente. E que todas as práticas culturais e suas formas de representação tem o sujeito negro como sendo o tema central e assim colocando como referência o assunto da identidade cultural.

        As práticas de representação sempre implicaram posições das quais falamos ou escrevemos são conforme o autor posições de enunciação, sendo assim o que sugerem as recentes teorias de enunciação é que por mais que falemos em nosso nome, sobre nós mesmos e a partir de nossa experiência, o sujeito que fala e o tema ao qual falamos nunca serão idênticos e nunca se encontraram no exato local que falamos. Dessa forma a identidade não deve ser tratada como sendo um conceito tão transparente ou em menor escala problemático como se pensa, o melhor que podemos fazer é ao invés de pensar a identidade como sendo algo já posto, ela deve ser pensar como uma produção que está completa, mas como algo que está sempre em processo de construção dentro da representação e não fora dela.

        Em nenhum momento devemos subestimar ou abandonar a importância do ato de redescobrimento imaginativo em que se produz está concepção de uma identidade essencial redescoberta. Dessa maneira as histórias ocultas têm um papel crítico para que fosse possível de vários movimentos sociais de grande importância, coloca que vários trabalhos de artistas contribuem como um testemunho do continuo poder criativo da concepção de identidade dentro das práticas de representação que estão aparecendo. De forma muito importante os trabalhos desses artistas fornecem uma forma de impor uma coerência imaginaria a experiência de dispersão e fragmentação que é a história de todas as diásporas provocadas a força.

        Por fim Hall, fala que o regresso ao começo é como o imaginário na obra de Lacan, onde não se pode avançar nem voltar atrás é por tanto a origem do simbólico, da representação, o recurso infinitamente renovável do desejo, a memória, o mito resumindo a fonte de nossas narrativas cinematográficas. E que por meio de várias metáforas tratamos de falar e colocar em jogo um sentido diferente de nossas relações com o passado e por tanto com uma nova forma de pensar a identidade cultural, que pode constituir novos pontos de reconhecimento nos discursos deste novo cinema do Caribe.

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