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Imagem de violência

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Por:   •  2/5/2014  •  Seminário  •  819 Palavras (4 Páginas)  •  350 Visualizações

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Este projeto foi elaborado a partir de alguns questionamentos e inquietações. Um deles é o quadro de violência, agressividade, intolerância, falta de sensibilidade e mesmo de humanidade que percebo entre os alunos na escola.

O outro é a falta de informações e conhecimentos, sejam eles artísticas e culturais ou globais, entre outras, que acomete o adolescente, o jovem e o adulto em geral.

Muitos dos alunos têm um histórico de vida muito conturbado e passam por uma série de problemas que, começando em casa, se refletem como uma caixa de ressonância na escola e conseqüentemente na sala de aula.

Sem dúvida alguma, a família exerce grande influência na vida escolar da criança, mas seu poder não é irrestrito, o ambiente familiar é formador, porém não é irreversível. Para Teresa Cristina R. Rego, mesmo as crianças provenientes de lares comprometidos, cujo ambiente é desprovido de adequadas orientações, terão condições de superar as adversidades caso tenham a oportunidade de vivenciar um modelo diferente de educação.

É possível constatar que mesmo em uma estrutura familiar comprometida, os alunos conseguem desenvolver habilidades, tanto ao desenvolvimento escolar quanto o social.

A meu ver a escola ideal busca uma educação transformadora, com vista ao bem comum, sem exceção, desenvolvendo a solidariedade e a criatividade com práticas democráticas e participativas; a educação proposta, em muitos casos, é entendida no seu sentido social, sem ser assistencialista, mas comunitária, que valorize e promova seres humanos críticos, capazes de fazer a leitura do mundo, nele estabelecendo e vivenciando relações, observando, comentando e identificando-se no seu meio, conscientizando-se das suas necessidades e possíveis soluções.

No convívio direto ou indireto com as pessoas e em minha área de atuação, observo com preocupação a superficialidade das idéias e a falta de argumentos com que tudo é tratado nos dias atuais: linguagem, discussão, debate, argumentação, interpretação e análise; lembrando também das dificuldades com relação à leitura, produção de texto e escrita, que, em minha opinião, estão intrinsecamente ligadas às deficiências acima citadas.

Parece-me que um dos fatores que contribuíram para esta defasagem foi e é a falta de um repertório próprio que se perdeu, ao deixarmos para trás uma série de fatores importantes em nossa formação, em prol de outras mais práticas e com retorno imediato, ou seja, a cultura onde o ter se tornou mais importante que o ser.

Houve um tempo em que cultura e conhecimento não dependiam do poder aquisitivo e o fato de se pertencer às camadas econômicas de baixa renda não impedia que crianças lessem clássicos da literatura, conhecessem obras de arte e soubessem distinguir uma música popular de uma erudita.

Em minha opinião, o resultado da formação cultural de um adulto será melhor, quanto mais ricas e estimulantes forem suas experiências no período de sua formação básica, tanto no plano sensorial quanto no perceptivo, das emoções e, nessa fase, a criança possui uma curiosidade nata, daí a necessidade do estímulo.

Um trabalho desenvolvido por meio da arte que se inicie nos primeiros anos escolares, poderá ser de grande estímulo, pois, além de alfabetizar o aluno em arte e torná-lo capaz de uma apreciação estética, ainda o auxiliará

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