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Por:   •  11/10/2013  •  1.159 Palavras (5 Páginas)  •  394 Visualizações

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O TRABALHO DO PEDAGOGO NOS ESPAÇOS EDUCATIVOS

Quando se fala em inclusão, propõe-se que todas as pessoas tenham os mesmos direitos e as mesmas oportunidades, todos devem ter acesso aos mesmos benefícios, independente da etnia, classe social, deficiência mental ou sensorial ou nível emocional. Ensinar crianças e jovens com necessidades especiais ainda é um desafio. Nos últimos anos, o que se viu foi à escola atendendo um aluno com necessidades ao mesmo tempo em que aprendia a fazer isso. Hoje ainda é comum ver professores que recebem um ou mais alunos com deficiência ou transtorno de desenvolvimento e se sentem sozinhas, sem apoio, recursos ou formação para executar um bom trabalho. Mas essa tendência é de mudança, embora lenta e ainda desigual. Felizmente, em muitos lugares, a inclusão já é um trabalho de equipe, e isso faz toda a diferença.

E, como diz Mantoan (1997, p.120)

A inclusão é um motivo para que a escola se modernize e os professores aperfeiçoem suas práticas e, assim sendo, a inclusão escolar de pessoas deficientes torna-se uma conseqüência natural de todo um esforço de atualização e de reestruturação das condições atuais do ensino básico.

Para tornar a inclusão cada vez mais real, em primeiro lugar, a escola precisa adaptar-se para receber o aluno de inclusão, adaptar a turma e os funcionários da escola. Ao pedagogo, cabe a responsabilidade de auxiliar o professor em suas necessidades, desenvolvendo atividades de acordo com as possibilidades do aluno. Ao professor, cabe conhecer a história dos alunos, reconhecerem o que ele sabe qual a forma que ele aprende conversar com a família de modo que a envolva no processo de aprendizagem, criar um vinculo entre o professor e a criança, pois dessa forma o professor terá mais chances de perceber suas necessidades, assim como as expectativas da família em relação à escola. Estar atento aos limites da criança para não cobrar muito, ou deixar de cobrar aquilo que ele tem grande potencial. É importante considerar que o aluno ainda não aprendeu tudo, pode aprender muito mais. Para que esta tarefa não seja um fardo muito grande para o professor, ele deve ter o apoio de toda a escola, pois o mesmo deve pensar na socialização, na adaptação, na participação das crianças com necessidades, pois o trabalho do professor não se resume a uma sala de aula com quatro paredes cobertas de textos ou painéis expostos, para que o trabalho do professor tenha êxito, faz-se necessária a participação das crianças, da família, da escola, enfim, de todos os envolvidos com a criança.

Pesquisas recentes mostram que incluir uma criança que tem necessidades especiais não é uma tarefa fácil, pois precisa da ajuda de todos da escola, desde pedagogo, professor e aluno nesse processo.

O pedagogo tem a função de auxiliar o professor de sala a criar atividades ligadas ao potencial de cada aluno, deste modo desenvolvendo estratégias de flexibilização e adaptação. Quando se trata de incluir um aluno que tem necessidades especiais, há dificuldade, pois o aluno não ira confiar nele, mostrando assim, certa agressividade, por isso o professor de sala tem papel fundamental, pois o mesmo pode ganhar a confiança do aluno e tornar o processo de inclusão mais fácil. A organização do trabalho pedagógico na escola pode facilitar o envolvimento do aluno com as atividades da sala de aula, pois é necessário a escola estar sempre organizada em todos os sentidos, desde a rotina até o trabalho pedagógico. Não são os painéis expostos na sala de aula que irão mostrar que o aluno aprendeu, mas sim a sua capacidade de desenvolver tais atividades. Há certo preconceito quando se lida com a fala das crianças na escola, pois para o professor é uma linguagem dificultada que merece certo cuidado, mas para os colegas de classe, é uma forma de zombar de um colega que de acordo com eles, não é “normal”.

Para o professor a tarefa se torna mais difícil, pois é ele que estará dia após dia com o aluno, percebendo suas dificuldades e medos. A falta de comunicação é a maior dificuldade enfrentada, pois muitos alunos especiais não possuem interpretes na sala de aula, ou mesmo um segundo professor para auxiliá-lo.

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