Inclusão

A inclusão no ambiente escolar é uma maneira de combater a exclusão de pessoas que são portadoras de algum tipo de deficiência, aos benefícios da vida. O principal sujeito responsável pela ação de inclusão de um aluno com necessidades especiais seria o pedagogo da escola, que nos dias atuais exerce um papel de mediador dos processos educativos entre o professor, o aluno e a comunidade. Essa questão do aluno com deficiência mental relaciona-se com a inclusão social, a mesma deve ser tratada com estratégias de ensino aprendizagem envolvendo a comunidade e escola, pois, trata-se de uma realidade que necessita de estímulos para que todos juntos possam ajudar esse aluno com tais necessidades.

Para Skliar (2003):

A escola é o espaço em que pode dar-se a convivência entre crianças diferentes, com necessidades diferentes, e a partir daí tentar-se combater com o ensino discriminatório manifesto em gestos, comportamentos e palavras, o qual muitas vezes afasta e estigmatiza grupos sociais.

Tratando-se de um aluno com 15 anos de idade, cursando o primeiro ano do ensino médio, tendo uma deficiência mental. O mesmo, apresenta dificuldades silábicas trocando as letras T por D e R pelo L, e com isso dificultando a sua comunicação com colegas e professores, ocasionando erros ortográficos e uma alfabetização precária. Além destes aspectos, o educando apresenta um certo distanciamento e também é agressivo.

O relacionamento desse aluno deve ser trabalhado para que o educando consiga ter um bom desenvolvimento durante as aulas, é necessário que ele confie em seu professor e tenha afinidade com os demais colegas. O educador pode trabalhar com os alunos, antes da chegada deste, conversando sobre a inclusão, sobre sociedade e sobre discriminação, dessa forma os educandos podem entender um pouco mais sobre a inclusão.

Uma metodologia que poderia ser utilizada em sala de aula pelo professor, seria uma dinâmica a qual os educandos pudessem visualizar por parte do professor uma atitude diferente dos padrões tradicionais. O professor elaboraria uma aula fugindo um pouco das aulas padronizadas, onde ele chega faz a chamada, explica a matéria e pronto. Uma possibilidade a ser trabalhada, seria então utilizar os instrumentos fora do contexto, fazendo com que os alunos tragam algum objeto que demonstre através deste, a sua personalidade, e na sequência fazer uma troca, para que cada colega consiga adivinhar de quem seria tal objeto. Com essa atividade, todos iriam se interagir e conhecer um ao outro, inclusive o professor. O educando com necessidades especiais ainda pode perceber que estudar com os colegas que não tem as mesmas dificuldades, ajuda-o a evoluir.

A equipe pedagógica deverá ajudar fazendo uma análise do aluno procurando obter informações sobre qual o tipo e grau de deficiência que o mesmo apresenta, buscando laudos médicos e pareceres psicopedagógicos. Importante também conhecer o aluno através dos pais, e traçar um perfil das reais necessidades, fazer um estudo destas características para que a equipe de ensino consiga desenvolver habilidades para orientar os demais colegas de classe e também a escola como um todo a lidar com essa necessidade, aprendendo com a diversidade.

O educando deverá ainda ser inserido no contra turno, onde iniciará com o reforço da parte básica dando continuidade de acordo