Incorporando uma criança audição de uma classe criança surda
Seminário: Incorporando uma criança audição de uma classe criança surda. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: edith5 • 19/11/2013 • Seminário • 1.268 Palavras (6 Páginas) • 291 Visualizações
A INSERÇÃO DA CRIANÇA SURDA EM CLASSE DE CRIANÇAS OUVINTES
Toda criança, desde pequena convive com a linguagem de seus pais, fluindo com a colaboração dos adultos que contribuem na aprendizagem, identificando fatos importantes da língua durante o seu crescimento.
Crianças surdas não têm facilidade de aprendizagem, por não terem acesso à língua usado pelos pais ouvintes. Tais crianças permanecem em meio aos seus familiares, aprendendo de forma fragmentada e incompleta, pela dificuldade de acesso da língua que está sendo exposta.
Daí, a necessidade de adaptação da Língua de Sinais para que a criança se desenvolva satisfatoriamente, na linguagem de seus pais. Por suas características visos-gestuais a Língua de Sinais, pode ser adquirida sem dificuldades pelo treinamento e contato com outros surdos, com eficácia. Nessa mesma perspectiva, está a educação bilíngüe buscando complementar o direito lingüístico do surdo, com acesso ao conhecimento social e cultural de uma língua dominada.
Entretanto métodos culturais e sociais, precisam ser sérios no ensino à comunidade surda ,sendo preciso o domínio dos educadores da língua de Sinais e a linguagem usada pelos ouvintes, (o português)e do funcionamento de cada uma de suas modalidades. Este domínio é importante para que o surdo conheça o mundo, tanto na Língua de Sinais como no português especialmente na escrita, módulo dominante em meio acadêmico, favorecendo o acesso ilimitado de conhecimentos. Porém os métodos educacionais bilíngües acontecem isoladamente de forma experimental, sem aproveitamento de um ensino mais abrangente. A falta de professores habilitados na Língua de Sinais, o preconceito social e a dificuldade de aceitação entre a comunidade surda, faz com que a educação bilíngüe avance lentamente. Enquanto isso, países que adotaram essa abordagem mostram resultados satisfatórios no desenvolvimento de pessoas surdas.
Todavia, no Brasil os surdos não têm acesso a uma escolarização que atenda as suas necessidades lingüísticas, curriculares sociais e culturais.
Nas escolas, os surdos freqüentam salas especiais que atendem as suas perspectivas e que em último caso eles comportem-se como ouvintes, fazendo leitura labial daquilo que não podem escutar e escrevendo em português em classes regulares inclusos junto aos ouvintes, onde espera-se que seu comportamento acompanhe conteúdos preparados sem condição para tal. Estudos apontam que nessas condições, os surdos apresentam dificuldade de aprendizagem na aquisição de conhecimentos gerais e na linguagem escrita, porque as práticas educacionais não atendem as suas necessidades, adquirindo assim conhecimento inferior ao desejado no seu grau de escolaridade. Segundo Góes, essa condição não é restrita às experiências dos surdos nem faz parte da condição de surdez. O problema está no ensino e nas relações de aprendizagem, especificamente na prática pedagógica que falta também na alfabetização dos ouvintes. Cabe ao surdo enfrentar demandas adicionas, em apresentar uso da língua utilizada nas atividades de sala de aula.
Um dos critérios fundamentais da integração e da inclusão do aluno surdo, no ensino regular compreendido como um processo dinâmico, é a participação das pessoas nos grupos sociais, que implica em reciprocidade. Assim a Integração Social se torna em um processo gradual e dinâmico, tomando formas distintas conforme a necessidade do aluno em interagir com os colegas, já que a desigualdade de língua em sala de aula não é contemplada.
Não é suficiente encorajar a integração, mas prever acomodações, equipamentos e material necessário pelo qual, a efetivação será dada incluindo a colaboração de professores, atividades escolares e extra escolares . É importante a participação da comunidade na criação de recursos especializados, que propicie atendimento aos alunos e membros da comunidade escolar e, estrutura para os profissionais a serviço desse atendimento. Ainda é necessário um projeto de educação na instituição educacional, que considere as necessidades especiais dos alunos surdos. Os autores Machesi 1995 e 1996 apontam argumentos favoráveis e contrários á integração, no atendimento ao surdo no ensino regular: O favorecimento da comunicação oral e a adaptação do surdo na sociedade, resultaria em maior compromisso do sistema oficial, que omite frente aos educandos que precisam de um trabalho diferenciado. Dessa maneira, ocorre oportunidades uniformes e tratamento do diferente como igual. De outro modo, os prejuízos são apontados, pois essa educação marginaliza a Língua de Sinais, desconsiderando a cultura particular do aluno surdo, além do despreparo de professores frente aos alunos e atenção reduzida a eles.
Integração não é só destinar a criança ao ensino regular; mas é não deixar nenhum aluno fora da escolarização, propondo-lhe uma adaptação, se comprometendo a educar cada criança independente da origem social, étnica e lingüística, sendo necessário que haja todo tipo de aluno para enriquecimento do grupo.
Resultados satisfatórios serão pelas
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