LIVRO UM ESTUDO SOBRE A BEBIDA INDIGINA MARANHENSE
Por: Saler Talge • 19/5/2021 • Pesquisas Acadêmicas • 4.134 Palavras (17 Páginas) • 227 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO – IFMA
CAMPUS SÃO LUÍS MARACANÃ
CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS
GUILHERME ELIZIARIO SILVEIRA
MARIANA PINTO RABELO
TIQUIRA: UM ESTUDO SOBRE A BEBIDA INDIGINA MARANHENSE
São Luís/MA
2020
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO – IFMA
CAMPUS SÃO LUÍS MARACANÃ
CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA EM ALIMENTOS
GUILHERME ELIZIARIO SILVEIRA
MARIANA PINTO RABELO
TIQUIRA: UM ESTUDO SOBRE A BEBIDA INDIGINA MARANHENSE
Artigo apresentado ao Curso superior de tecnologia dos alimentos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão como requisito para obtenção de nota na disciplina de Produção Textual.
Orientador(a): Prof.(a). Esp., Ms. (ou Ma.) ou Dr(a). Fulano de Tal
São Luís/MA
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 8
2 DESTILADOS 8
2.1 destilados alcoólicos: da cachaça a aguardente 8
2.2 Cachaça e Aguardente: Definições 8
2.3 Regulamentação e registro de produto 8
3. MANDIOCA 8
3.1 Cultura 8
3.2 Estatística 8
3.3 Insumos 8
3.2 beijus de mandioca 8
4 TIQUIRA 8
4.1 Aguardentes de mandioca 8
4.2 Processamentos da tiquira 8
5 CONCLUSÃO 8
TIQUIRA: UM ESTUDO SOBRE A BEBIDA INDIGENA MARANHENSE
Guilherme Eliziario Silveira[1]*
Mariana Pinto Rabelo[2]**
RESUMO
Palavras-chave
ABSTRACT
Key words:
1 INTRODUÇÃO
Originaria da América do Sul, a mandioca “manihotesculentacrants” é um dos alimentos mais cultivados no mundo, sendo que o Brasil corresponde a 10% da produção mundial. Caracteriza-se por sua grande capacidade de adaptação ao condições desfavoráveis de clima e solo, o que a faz ser cultivada em locais de clima tropical e subtropical a qualquer época do ano, podendo ser colida entre 6 a 18 meses após o plantio. A mandioca é matéria prima para a produção de várias bebidas, entre elas a tiquira, bebida geralmente roxa vendida principalmente no Maranhão (AGUIAR et al, 2014).
Todas as variedades de mandioca têm por quilo de produto fresco, entre 15 e 400 mg de ácido cianídrico (HCN). Por ser um forte veneno, poucas variedades podem ser consumidas sem um processamento prévio para desintoxicação, sendo apenas denominadas macaxeira (Nordeste) e aipim (Rio de Janeiro) que podem ser consumidas apenas com o cozimento. Como na maioria das mandiocas a quantidade de HCN é letal, se faz necessário um processamento para retirada desse ácido. Ente outras formas de preparo e consumo, se destaca a produção da tiquira na região do Nordeste (COELHO, 2017).
A maioria das bebidas, fermentadas ou não, a base de mandioca, tem a região Amazônica como origem. A produção era feita pelos índios do Pará e Amazonas, que a manejavam a partir de diferentes matérias, incluindo frutas e amiláceos como milho e mandioca (FILHO; GASTONI, 2018).
A tiquira é uma bebida destilada de forte teor alcoólico, com origem indígena, sendo diferenciada da aguardente da cana de açúcar da cachaça pelo fato da sua matéria prima ser a mandioca, sendo que ambas passam pelo mesmo processo de destilação. Segundo a legislação brasileira as aguardentes são regulamentadas pelo Decreto Federal do Ministério da Agricultura, Pecuária e abastecimento – MAPA. O decreto 6.871 de 4 julho de 2009 regulamenta a lei 8.918 de 14 de julho de 1994, que descreve a padronização, classificação, registro, inspeção, produção e fiscalização de bebidas (COELHO, 2017; MENDEZ, 2008).
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