Leitura E Escrita Nos Anos Iniciais Do Ensino Fundamental
Monografias: Leitura E Escrita Nos Anos Iniciais Do Ensino Fundamental. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Edineide10 • 11/8/2014 • 1.213 Palavras (5 Páginas) • 1.812 Visualizações
BORGES, Vavy Pacheco. O que é história/ Vavy Pacheco Borges-2ª Ed. rev. – São Paulo: Brasiliense, 1993 (coleção primeiros passos; 17)
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Resumo
O livro traz à tona a síntese do que historicamente acontece, deixando o interesse pelo passado distante e o sobrenatural de lado, o homem - agora alguns já historiadores – começa a se preocupar com questões do seu momento e que realmente interfere no seu cotidiano, como por exemplo, a economia.
Fichamento
Dentro do quadro da chamada civilização Européia Ocidental, o Brasil é um País “novo”, quase sem História.
O Passado visto por si mesmo, o passado pelo passado, tem um interesse muito limitado, e, por vezes, nulo. E é a contribuição que ela pode trazer para a explicação da realidade em que vivemos que nos leva a ver como fundamental sua divulgação fora das universidades e das escolas, onde ela está prisioneira há longos anos. Essa divulgação se torna importante na medida em que se acredita que a História ajudando a explicar a realidade, pode ajudar ao mesmo tempo a transformá-la.
A História, como as outras formas de conhecimento da realidade, está sempre se constituindo: O conhecimento que ela produz nunca é perfeito ou acabado.
A Utilização deste (o passado), sobretudo, é sempre um dos assuntos mais polêmicos: O que não se pode fazer com tais conhecimentos! Como se pode manipular, pelas mais diversas razões, o passado do Homem, o passado de um povo, de uma nação!
Os homens desde sempre sentem a necessidade de explicar para si próprios, sua origem, sua vida. A primeira forma de explicação que surge nas sociedades primitivas é o mito. O mito tem uma força muito grande no tipo primitivo de sociedade. Ele fornece uma explicação que, para os povos que a aceitam, é uma verdade.
Os mitos contam, em geral, a história de uma criação, do início de algo. Os fatos mitológicos são apresentados um após o outro o que já mostra, portanto, uma sequência temporal; Mas, o mito se refere a um pseudotempo e não a um tempo real, pois não é datado de acordo com nenhuma realidade concreta.
É curioso notar que a civilização Européia é, em grande parte, herdeira da civilização Grega. A História, como forma de explicação, nasce unida a filosofia. Desde o início elas estão bastante ligadas; É a Filosofia que vai tratar do conhecimento em geral.
Heródoto é considerado o pai da História, pois é o primeiro a empregar a palavra no sentido de investigação, pesquisa. Ele e os primeiros historiadores Gregos vão fazer indagações entre seus contemporâneos, aproveitando, para escrever a história, também, as tradições orais e os registros escritos.
Percebe-se que em geral os historiadores buscam explicações para os momentos e citações que atravessam as sociedades nas quais vivem. Eles estão ligados a sua realidade mais imediata, espalhando a preocupação com questões do momento. Não vemos mais uma preocupação com uma origem distante, remota, atemporal( como existia no mito), mas sim, a tentativa de entender um momento histórico concreto, presente, ou proximamente passado.
A explicação não é mais atribuída a causas sobre-humanas, não são mais os deuses os responsáveis pelos destinos dos homens. Estes começam a examinar os fatores Humanos, como os costumes, os interesses econômicos, a ação do clima, etc.; Embora ainda se encontrem referências aos mitos e aos deuses.
Às características da história na Grécia, os Romanos acrescentam sobretudo uma noção utilitária, pragmática: A história exalta um papel de Roma no mundo, servindo ao seu imperialismo. O mesmo Políbio escreve que Roma é “A obra mais bela e útil do destino”, e que todos os homens devem a ela se submeter. A história é vista como mestra da vida, levando os homens a compreenderem o seu destino. Roma é o centro do mundo, e a imposição de seu destino é o destino histórico mundial.
O processo histórico pelo qual passa a humanidade é então unificado não mais em torno da ideia de Roma, mas de uma visão do cristianismo como fundamento e justificativa da história. A influência do Cristianismo é tão grande em nossa civilização que toda a cronologia do nosso passado é feita em termos do seu acontecimento central, a vinda do filho de Deus à terra.
O cristianismo é uma religião eminentemente histórica, pois não prega uma cosmovisão atemporal, mas sim uma concepção que aceita um tempo linear, que se ordena em função de uma intervenção divina real na história.
O sentido Global da História da humanidade é revelado por Deus aos homens, e a igreja é a responsável pela orientação da humanidade em sua busca da salvação.
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