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Letramento E Alfabetização

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Por:   •  27/10/2014  •  4.549 Palavras (19 Páginas)  •  276 Visualizações

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Unidade de Ensino de Cassilândia

Curso: Pedagogia

Disciplina: Letramento e Alfabetização

Lagilse Paes Pedrosa de Oliveira = RA 398836

Maria Rosalina Ferreira = RA 351541

Sindolei Glória Martins Silva = RA375938

Valéria de Oliveira Lemes = RA363731

Vera Lúcia Felipe dos Santos = RA388313

LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO

Tutora: Rosemeire Farias

Cassilândia-MS, 19 de Novembro de 2013.

1 INTRODUÇÃO

No decorrer desta produção para a disciplina Letramento e Alfabetização, tratar-se-á essesdois termos com um objetivo principal de esclarecer sobre seus atos distintos, porém interligados, mostrando a importância da associação dos mesmos para o desenvolvimento cognitivo e social do indivíduo na alfabetização e no letramento. Outro sim, é a questão da apropriação do alfabetizado ou letrado em que se dá o processo da realização de leitura e de escrita.

2 DESENVOLVIMENTO

Assim, estar alfabetizado é descobrir um novo mundo, o despertar da curiosidade, a busca de aprender mais e mais, a imaginação flui com muita magia, alegria de ler todas as coisas que encontramos, ou seja, ter o prazer de ler um letreiro, uma revista, um livro, mesmo que não entendamos o que lemos e, sim pelo prazer de estar lendo um amontado de palavras. Segundo Lagilse Paes, ir para a escola com a mãe professora, ajudou bastante nos anos escolares iniciais.

Estar alfabetizado é sentar à beira de uma cama, ouvir a lição dada pela mãe, repetir, ler e escrever todas as informações transmitidas com temor em errar ou esquecer algo da lição. Pois, caso haja um tropeço, as varadas virão sem dó como também as horas de estudo iriam se prolongar. Mas havia na fazenda as revistas de fotonovelas com lindas histórias que compensavam todo o medo. E, o martírio maior ocorre quando chega à escola, com 9 anos e, é preciso fazer o c cantando “onda vai, onda vem, chuva miúda não mata ninguém.” De acordo com a Sindolei Glória Martins, começar a frequentar a escola já sabendo ler e escrever e ser obrigada a fazer o trajeto da alfabetização, sem ter o direito de questionar, foi um ano de terror.

Estar alfabetizada é a alegria de compartilhar conhecimentos vividose aprendizado com crianças de idades diferentes em um mesmo espaço, sendo ele rural ou urbano. O que importa é ter um caderno de caligrafia, um lápis, uma borracha e um caderninho pequeno. Sem haver distinção de nível social para trocar ideias ou aprender sobre o que é ser aluno, pois o que se consideravaera o aprendizado da criança, com resultado positivo para todos os envolvidos no processo educacional. Mas não escapava aos meus olhos uma colega que se apresentava bem vestida e, isso desentoava do resto da turma. De acordo com Maria Rosalina naquela época já se vivia os traumas da perseguição dos colegas.

Estar alfabetizado é usar uma cartilha aos 7 anos de idade, pois naquele tempo o processo de alfabetização ocorria de forma rígida, porque os conteúdos desse livro eram soletrados e era necessário decorar tudo, que as provas semestrais aconteciam categoricamente. As boas recordações que Vera Felipe tem é que naquela época, aprender era como tivesse ganhado um doce, pois no momento em que ocorria o processo de alfabetização ao conhecer as letras começava a juntá-las e formar palavras... Ah, que alegria! Assim, ao saber que conseguia, queria ler todas as palavras que via nas lojas, nas propagandas, nas placas, no outdoor e tudo mais. Então as recordações foram muito boas.

Estar alfabetizado é acompanhar a mãe até uma instituição de ensino e ficar ansiosa para que comece as atividades escolares para que você conceba mais um pouco de conhecimento. Segundo Valéria, era uma imensa alegria a descoberta do saber como ainda poder compartilhar as novidades com os colegas.

Sabe-se que no Brasil existem programas de alfabetizações, principalmente das crianças. Desse modo é muito grande o número de pessoas que são alfabetizadas, sabem ler e não praticam a leitura e não conseguem executar tarefas simples como, por exemplo, preencher um simples formulário. Essas pessoas são exemplos de alfabetizados e não letrados.Em contrapartida, vemos crianças que não sabem ler, ou seja, ainda não são alfabetizadas, porém, fingem ler livros, colocam os dedos nas linhas com precisão e até fantasiam e contam estórias, esse é um exemplo de pessoas que ainda não são alfabetizadas, mas são letradas.Durante muito tempo a escola se preocupou em ensinar a junção das letras e códigos, até surgir à necessidade de trabalhar com contextos e conteúdos que fizessem parte da vida cotidiana dos alunos. Percebeu-se a importância da comunicação por meio de diálogos e de textos vivenciados pelo aluno, visando ensiná-lo para o social e para o pleno exercício da cidadania com temas e linguagens utilizadas pela sociedade. Nesse sentido, não basta apenas alfabetizar, ou seja, ensinar código, é preciso exemplificar a vivência do indivíduo com associações e objetos concretos.

Outra situação são as habilidades de decodificação que se relacionam às fases inicial da aprendizagem da leitura e são adquiridas à medida que o leitor se alfabetiza. Assim, conhecer a direção da escrita, diferenciar as letras de outros sinais gráficos, como por exemplo distinguir números e sinais de pontuação, identificar letras do alfabeto. Vale ressaltar que a decodificação é o processamento de informações fonológicas, fonéticas, morfológicas e sintáticas num âmbito gramatical.

Já o leitor proficiente procura objetivar sua leitura para atingir sua meta, sendo esse um letrado, pois trouxe um aprendizado dos familiares, vizinhos e amigos. Torna-se, dessa forma,capaz de compreender e produzir textos na oralidade para, futuramente, construir na escrita. Considera-se a partir desse fator uma competência do discurso com uma interação na representação da Língua materna ou daquele cotidiana do falante. E, essa relação torna-se mais íntima quando vem acompanhado de um bom texto.

A personalização de estar alfabetizado exige que se reflete no modo de encaminhar o raciocínio, na forma diferenciada de organizar os dados, de utilizar a linguagem com a capacidade de decodificar, pois a interpretação

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