Língua portuguesa elimina estudantes em processos seletivos
Artigo: Língua portuguesa elimina estudantes em processos seletivos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: morenaribas • 4/4/2014 • Artigo • 317 Palavras (2 Páginas) • 388 Visualizações
Língua portuguesa elimina estudantes em processos seletivos, diz estudo
Raciocínio logico, postura inadequada e vestimenta também são critérios que reprovam candidatos
Mariana Fonseca, do Click Carreira Tamanho do Texto:
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A equipe de Recrutamento e Seleção do Nube realizou uma pesquisa entre 1º de janeiro e 31 de julho deste ano, contando com a participação de 6.175 candidatos, que mostra os critérios que mais reprovam em processos seletivos.
A falta de conhecimento da Língua Portuguesa está virando uma pedra no sapato de muitos estudantes brasileiros em busca de uma vaga no mercado de trabalho. Dividido em critérios, o levantamento aponta a Língua Portuguesa como a principal vilã na busca por um estágio. O ditado de 30 palavras permite até sete erros, mas é responsável por 36,8% das reprovações, seguido do raciocínio lógico (24,6%), desenvolvimento de competências (14,4%), conhecimento em idiomas (11,9%), postura inadequada (7,8%), vocabulário oral (6,1%) e vestimenta (2,9%).
Para Erick Sperduti, Coordenador de Seleção do Nube, o primeiro colocado da lista não foi uma surpresa. "Apenas 25% dos brasileiros têm o hábito da leitura. Falta iniciativa do jovem para ler e escrever e isso limita seu repertório. Também existem outros recursos atrativos, como a televisão e a Internet. O ideal é unir o útil ao agradável, lendo livros e matérias na web, por exemplo", comenta.
Na continuação dos erros, em segundo lugar, veio o raciocínio lógico (24,6%), um resultado considerado alto. Para Sperduti, "é possível treinar essa habilidade se divertindo, brincando de quebra-cabeças, palavras cruzadas ou qualquer outro tipo de jogo envolvendo enigmas".
Outro ponto importante apontado no estudo foram as falhas nos quesitos comportamentais (22,2%), resultantes da soma do desenvolvimento de competências (14,4%) e da postura inadequada (7,8%). "Isso se deve, muitas vezes, à imaturidade do estudante e à falta de instrução. Ele pode melhorar, buscando recursos para prepará-lo para o mercado de trabalho, por meio de treinamentos e workshops", explica o especialista.
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