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MODERNISMO NO BRASIL

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Por:   •  26/6/2014  •  893 Palavras (4 Páginas)  •  562 Visualizações

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Fases do Modernismo Brasileiro – Características

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ADMIN

– 18 DE OUTUBRO DE 2011PUBLICADO EM: PERÍODOS LITERÁRIOS

PRIMEIRA FASE

Percorre o período de 1922 a 1930 é chamada de estética, heróica, iconoclasta ou destrutiva pela característica de romper com o conservadorismo passadista e através da ironia e da crítica e lançar a estética da liberdade. De caráter anárquico este primeiro momento busca no experimentalismo estético novas formas de expressão, tanto em verso como em prosa. Observou-se um nacionalismo crítico, a valorização do folclórico e a procura da palavra brasileira.

Destacam-se os autores: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Alcântara Machado, Cassiano Ricardo, Menotti del Picchia.

SEGUNDA FASE

Vai de 1930 a 1945 e corresponde a maturidade do período, na qual foram consolidadas as conquistas alcançadas na primeira fase. Sem a ansiedade de conquistar novos espaços os poetas aprofundam o sentido filosófico-existencial e social da realidade humana, universalizando o valor poético. Na prosa o nacionalismo será representado pêlos quadros regionais e o romance de 30 toma ares de denúncia social. Todas essas mudanças são o reflexo das transformações pelas quais o país passou e que levaram os artistas a se posicionarem de forma diferente, adquirindo um espírito construtivo.

Destacam-se:

– Na poesia: Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Vinícius de Moraes, Jorge de Lima e Murilo Mendes.

– Em prosa: Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Jorge Amado, José Lins do Rego e Érico Veríssimo.

TERCEIRA FASE

Posterior a 1945, vai ser chamada de Pós-Modernismo ou de geração neomodernista. Na poesia houve um resgate da preocupação com a elaboração técnica do verso, havendo destaque para João Cabral de Melo Neto que vai aliar a essa tendência traços surrealistas, além da preocupação social. Na prosa surgirá uma nova narrativa misturando realismo e uma simbologia de caráter alegórico, trabalhando o regional e o urbano, o individual e o universal. Destacam-se João Guimarães Rosa e Clarice Lispector.

“Não sabemos definir o que queremos, mas sabemos discernir o que não queremos” (Aníbal Machado)

Entre os próprios modernistas não houve uniformidade quanto a que caminho seguir. Formaram-se, então, vários grupos e proclamaram-se muitos movimentos, todos lutando pela autenticidade nacionalista. Os mais importantes desses sub-movimentos foram Pau-Brasil e Antropofagia, ambos criados por Oswald de Andrade.

AS CORRENTES MODERNISTAS

– PAU-BRASIL: Lançado em 1924, o Manifesto da Poesia Pau-Brasil trazia como base a junção do moderno e do arcaico, o nacional e o cosmopolita para alcançar uma cultura brasileira tipo exportação. Usando a ironia contra o beletrismo eles lutam por uma linguagem neológica, contra a cópia e a favor da invenção e da surpresa. Como o próprio nome sugere, eles valorizam o popular e o folclórico buscando a riqueza étnica.

– ANTROPOFAGIA – o nacionalismo, presente em todos os manifestos, atinge o ápice no manifesto antropófago, cujo mentor propunha “abrasileirar o Brasil”. Lançado em 1928, esta corrente amplia as idéias do Pau-Brasil, através de vários elementos:

- O resgate das raízes nacionais: “Tupy or not Tupy that is the question”.

- O humor, somado à ironia, é usado de forma crítica.

- Uma tentativa de ter uma postura mediadora entre o nacionalismo conservador e a cópia dos valores ocidentais: “Nunca fomos catequizados…”

- A criação de uma utopia brasileira – reverenciava o passado e não o futuro: (o índio como símbolo nacional):

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