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Manuel Inácio da Silva Alvarenga

Artigo: Manuel Inácio da Silva Alvarenga. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/10/2013  •  Artigo  •  549 Palavras (3 Páginas)  •  460 Visualizações

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Manuel Inácio da Silva Alvarenga

Escritor e poeta do arcadismo brasileiro, que ao lado do perfeccionismo dos versos, transmitiu em sua arte poética um sentimento que o distinguiu dos demais árcades mineiros, aos dezenove anos foi no Rio de Janeiro, e depois de dois anos foi para a Portugal iniciar estudos superiores na Universidade de Coimbra (1771). Lá conheceu e fez amizades com Basílio da Gama e Alvarenga Peixoto e acompanhou a intensa atividade intelectual numa época em que o marquês de Pombal efetuava a reforma do ensino, quebrava a tradição escolástica dos jesuítas e combatia a nobreza. Filiou-se à Arcádia Ultramarina, com o nome de Alcindo Palmireno e publicou o poema O desertor (1774).

Começou a exercer a advocacia no Brasil e abriu um curso de retórica e de poética (1782) e foi nomeado professor régio, tornou-se membro da Sociedade Científica do Rio de Janeiro. Abriu a Sociedade Literária do Rio de Janeiro (1786), que logo se transformou em clube de idéias democráticas. Acusado de cultuarem as idéias de subversão contra a Coroa portuguesa, foi preso a mando do Conde de Resende, então vice-rei, que determinou o fechamento da Sociedade Literária do Rio de Janeiro e o encarceramento dos seus sócios.

Permaneceu no cárcere dois anos e oito meses, sujeito a rigorosa e humilhante devassa, confiada ao juiz Antônio Diniz da Cruz e Silva, que já servira na devassa da Inconfidência Mineira. Posto em liberdade (1797) por ordem de d. Maria I, ante a falta de provas concludentes para a sua condenação, publicou a primeira edição de Glaura: Poemas eróticos, na Oficina Nunesiana, Lisboa (1799). Com a fundação de O Patriota, tornou-se um dos primeiros jornalistas brasileiros. Faleceu em 1° de novembro, no Rio, solteiro, sem deixar descendentes. Outras publicações importantes foram Desertor das Letras (1774 ), A gruta americana (1779) e o poema Às artes (1788) e a segunda edição de Glaura: Poemas eróticos (1801) na Oficina Nunesiana, Lisboa.

Alvarenga Peixoto

Inácio José de ALvarenga Peixoto nasceu no Rio de Janeiro, em 1743. Morreu em Angola (África), para onde foi exilado, em 1792. Com 14 anos, improvisava versos e competia com o colega Basílio da Gama.

Após estudos secundários no Colégio dos Jesuítas do Rio de Janeiro, matriculou-se no curso de Direito da Universidade de Coimbra, formando-se e ingressando na magistratura foi juiz da vila de Cintra (Portugal) durante três anos).

Em 1776, está de volta à pátria. Foi nomeado ouvidor da comarca do Rio das Mortes (Minas), com sede em São João del Rei, onde conheceu a poeta Bárbara Heliodora, bonita e prendada, filha de uma família paulista.

Casou-se com Bárbara Heliodora em 1781. Abandonou a magistradura e dedicou-se à mineração. Ganhou dinheiro, comprou fazendas e escravos, levando uma vida feliz com a mulher e quatro filhos, entre os quais Maria Efigênia, "a princesa do Brasil", segundo o pai.

Implicado na Inconfidência Mineira, foi preso e conduzido para a Ilha das Cobras (Rio de Janeiro), e de lá, em exílio perpétuo, para Angola (África), onde faleceu (1792).

A família desfez-se: a esposa enlouqueceu, Maria Efigêcia suicidou-se, os outros três filhos sofreram rudemente.

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