Martinez e Winniott

Para o Martinez e Winniott (2000, 2001, 2005, 20060) brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vinculo essencial com aquilo que é o “não brincar”. Se a brincadeira é uma ação que ocorre no plano de imaginação isto implica que aquele que brinca tenha o domínio da linguagem simbólica, isto quer dizer que é preciso haver consciência diferença existente entre a brincadeira é a realidade imediata que lhe forneceu conteúdo para realizar-se.

A necessidade de realizar um estudo sobre o papel da ludicidade na Educação Infantil surgiu a partir de observação feita na sala de aula, onde as crianças apresentam muita dificuldades em aprender determinados conteúdos, sem a dinâmica adequada, no caso as brincadeiras e jogos.

Observamos que o enfoque da ludicidade é um dos caminhos que possibilitam a criança a desenvolver sua aprendizagem, mas não deixamos de levar em conta o conhecimento prévio que o discente tem, e partindo daí dar-se continuidade com os conteúdos programados para o ano em que cada uma se encontra.

Segundo Lopes (2006, p.110), Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato de a criança desde muito cedo pode se comunicar por meio de gestor, sons e mais tarde, representar determinado papel na brincadeira, faz com que ela desenvolva sua imaginação. Diante das brincadeiras, as crianças pode desenvolver algumas capacidades importantes tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades se socialização, por meio da interação, da utilização e da experimentação de regras e papeis sociais.

Sabemos que a proposta de Lúdico é promover uma alfabetização significativa na prática educacional, é incorporar o conhecimento através das características do conhecimento do mundo. O lúdico promove o rendimento escolar alem do conhecimento, a fala, o pensamento e o sentimento.

A incorporação das brincadeiras, jogos e brinquedos na prática pedagógica, podem desenvolver diferentes atividades que contribuem para inúmeras aprendizagens e para a ampliação da rede de significados construídos tanto para criança como para os jovens. As brincadeiras podem ser utilizadas como uma metodologia de ensino-aprendizagem.

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