Mecânica Aristotélica Aristóteles: o Apogeu do Pensamento Grego
Por: Jubx_x • 16/9/2018 • Trabalho acadêmico • 399 Palavras (2 Páginas) • 561 Visualizações
Aristóteles: o Apogeu do Pensamento Grego
Nasceu, provavelmente, em 384 a.C., nas cercanias da província da Macedônia. Aos dezessetes anos foi para Atenas completar seus estudos na famosa academia de Platão. Tornou nessa época o tutor intelectual de Alexandre.
Retorna a Atenas em 335 a.C., para fundar o Liceu de Atenas (o mais avançado centro de estudos e pesquisas da época).
Depois do declínio da civilização grega antiga, a obra de Aristóteles permaneceu virtualmente desconhecida na Europa ocidental, por cerca de 15 séculos. Depois, as teorias aristotélicas começaram a ser adaptadas por teólogos e filósofos europeus. Aristóteles tornou-se então a influência dominante até o fim da Idade Média.
Só depois de mais de dois milênios após a sua morte é que suas teorias começaram a ser refutadas. A Mecânica aristotélica só foi inteiramente contestada e substituída no século XVII pela Mecânica de Newton.
Hoje se acredita que “Aristóteles” seja, na verdade, uma instituição, por ele próprio fundada, mas constituída por vários de seus discípulos, reunidos no Liceu de Atenas.
A Mecânica Aristotélica
Segundo Aristóteles, havia dois tipos distintos de movimento, os naturais (causas internas) e os violentos (causas externas).
Os movimentos naturais, por sua vez, também era de dois tipos: radiais descendentes ou ascendentes, para corpos terrestres e circular uniforme, para corpos celestes.
Os corpos elementos terrestres (fogo, água, ar e terra), devem-se deslocar verticalmente para ocupar seus lugares naturais, obedecendo uma ordem.
Os corpos celestes seriam feitos de um quinto elemento, ou “quinta essência”, possuindo um movimento natural distinto, o movimento circular uniforme, pois, como seres imutáveis e perfeitos, deveriam seguir trajetórias igualmente perfeitas.
A questão básica para Aristóteles não era saber por que um corpo se move, mas sim para que. A resposta é: para ocupar o seu lugar natural no universo.
Os movimentos violentos são aqueles que se opõem aos naturais e são sempre provocados por causas externas. O repouso no lugar natural é o estado final de todos os corpos terrestres e para deslocar-se um corpo, será sempre necessária uma ação violenta. Para Aristóteles, não existe, assim, inércia, pois cessada a causa, o corpo deverá parar.
Na mecânica aristotélica, um corpo só pode ter um único movimento de cada vez.
Outra ideia aristotélica é a de que corpos mais pesados devem cair mais rapidamente.
Essas ideias, raramente apresentadas nos livros-texto, são, na verdade, mais intuitivas que as ideias newtonianas.
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