Modernismo Em Portugal

MODERNISMO EM PORTUGAL

Em 1915 ocorreu o marco inicial do modernismo em Portugal, tendo como revistas: A Águia (1910); Orpheu (1915)-Vanguardas, Modernismo Português; Presença (1927).

Em 1940 a publicação de Gaibéus, de Alves Redol, em plena Segunda Guerra, dá inicio ao Neorrealismo, movimento que combatia o fascismo e a literatura dita descompromissada. Esse movimento, ao contrario dos anteriores, propõem uma literatura social, documental, combatida e reformadora, e, por isso, aproxima-se da literatura que já vinha sendo feita no Brasil desde o inicio da década de 1930, o chamado regionalismo de 30 (2ª geração modernista).

• Neorrealismo: literatura engajada.

• Gaibéus: trabalhadores rurais de Portugal.

• Descompromissada: literatura clássica.

FERNANDO PESSOA

-Não foi apenas um criador de obras literárias, mas também um criador de escritores.

-Heroína/Heterônimos: diferentes nomes. Suas criações tinham biografias e poderiam ser reais.

• Alberto Caeiro: a poesia da sensação

 Sensacionalismo- existe a partir das sensações;

 Simbolismos- mundo imaterial.

• Ricardo Reis: o sopro clássico

 Neoclassicismos;

 Arcadismo- natureza; crítica ao mundo contemporâneo.

• Álvaro Campos: a energia futurista

 Futurismo- dinamismo;

 Decadentista- faz crítica negativa.

JOSÉ SARAMAGO

-Dominação e manipulação por parte da classe dominate.

-Falta de consciência do homem e sua incomunicabilidade.

- A participação do povo na construção da história.

-Amor, solidariedade, solidão, o sentido da vida e da morte.

-Há poucas marcações de parágrafos.

¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬-Não utiliza aspas ou travessões em diálogos.

-Utilizando preferencialmente vírgulas e ponto final.

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O MODERNISMO NO BRASIL – A PRIMEIRA FASE

A semana de arte moderna (1922) é considerada o marco inicial do Modernismo brasileiro. Contudo, ela não foi o começo das mudanças, mas a ponto culminante de um processo que se iniciara duas décadas antes, com as tentativas de renovação dos pré-modernistas, passando por vários eventos importantes, como publicações de livros, exposições de pintura, críticas, conferências, etc.

OSWALD DE ANDRADE: o antropófago do Modernismo

Tem como obra Carta, de Pero Vaz de Caminha, (certidão de nascimento do Brasil), documento que anuncia o descobrimento do Brasil. Contudo, ao introduzir o título “as meninas de gare” (gare: estação de trem), o poeta consegue deslocar o sentido original do texto, conferindo-lhe atualidade e visão crítica. Antes eram índias, nuas, em estado de inocência original; hoje são prostitutas que fazem ponto da estação de trem. Quais teriam sido as vantagens de civilização?

Sua visão de Brasil, ao mesmo tempo em que procura captar a natureza e as cores próprias do país, flagra igualmente as contradições moderno-primitivas de nossa realidade.

MÁRIO DE ANDRADE: vanguarda e tradição

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