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Modernismo Portugal

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Por:   •  11/7/2014  •  474 Palavras (2 Páginas)  •  498 Visualizações

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O modernismo, não foi apenas produto de uma evolução estética: ele decorreu de todo um estado de espírito formado pela cultura da época e que repercutiria em todas as artes, integrando literatura, pintura, música arquitetura, cinema, etc. A primeira Guerra Mundial foi o grande divisor das águas. Nesse contexto surgiram as vanguardas européias, que antecederam e originaram o Modernismo literário. As principais vanguardas européias foram:

-Cubismo; Dadaísmo; Futurismo; Surrealismo.

Todas essas vanguardas tiveram um caráter agressivo, experimental, demolidor e inovador. Combatiam o racionalismo e o objetivismo das teorias científicas do Realismo;Naturalismo;Parnasianismo e pregavam o irracionalismo. Com isso, buscavam uma compressão mais subjetiva do homem, voltada mais para seu interior que para seu exterior.

De 1940 a nossos dias, o Modernismo português desenvolveu várias tendências; Neo- Realismo. Ecletismo, Humanismo dramático, Realismo contraditório e Experimentalismo polivalente.

O MODERNISMO EM PORTUGAL

O início do Modernismo Português ocorreu num momento em que o panorama mundial estava muito conturbado. Além daRevolução Russa de 1917, no ano de 1914 eclodiu a Primeira Guerra Mundial.

Em Portugal este período foi difícil, porque, com a guerra, estavam em jogo as colónias africanas que eram cobiçadas pelas grandes potências desde o final do século XIX. Além disto, em 1911, foi eleito o primeiro presidente da República.

O marco inicial do Modernismo em Portugal foi a publicação da revista Orpheu, em 1915, influenciada pelas grandes correntes estéticas europeias, como o Futurismo, oExpressionismo, etc., reunindo Fernando Pessoa, Mário de Sá Carneiro e Almada Negreiros, entre outros.

1ª geração - GERAÇÃO ORPHEU

Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro foram os mais famosos participantes da revista Orpheu que deu origem à primeira geração do Modernismo português: o Orfismo ou geração Orpheu, cuja atuação, entre 1915 e 1927, coincidiu com a vigência da chamada “República Jovem”, a Primeira República portuguesa. Os traços marcantes da Geração Orpheu são as tendências futuristas (exaltação da velocidade, da eletricidade, do "homem multiplicado pelo motor"; antipassadismo, antitradição, irreverência). Agitação intelectual, "escandalizar o burguês", o moderno como um valor em si mesmo.

2ª GERAÇÃO – GERAÇÃO PRESENÇA

Em 1927, um grupo de artistas fundou uma nova revista, Presença (cujo primeiro número saiu a 10 de Março, vindo a publicar-se, embora sem regularidade, durante treze anos), que tentou retomar e aprofundar as propostas de Orpheu. Contando com a colaboração de alguns participantes da geração anterior, os "presencistas" defenderam uma arte de caráter mais psicologizante. Seus principais representantes foram: José Régio, João Gaspar Simões e Branquinho da Fonseca.

3ª GERAÇÃO – GERAÇÃO NEO-REALISTA

Esta se coloca contra as posturas da anterior, principalmente

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