NOITE DE ALMIRANTE

A sociedade do século XIX coloca a frente de seus valores morais, emotivos a necessidade do ser e do ter, onde o amor fica em segundo

plano. Em Noite de Almirantes, um amor jovem é descrito pelo autor, a fidelidade e inconstância do jovem marinheiro Deolindo, o venta-grande pela bela cabocla Genoveva.

Após retornar de uma viagem de 10 meses, onde Deolindo ficou longe da amada, com quem havia iniciado uma relação de 3 meses antes da partida, fica ansioso por sua noite de almirante com a bela Genoveva. Animado por ter cumprido sua palavra de fidelidade Deolindo, segue para a casa da amada, a qual se encontrava fechada. Descobre pela velha Inácia que a procurada estava morando com o Mascate.

Ao chegar a casa de Genoveva, busca explicação para a mudança dos seus sentimentos por ele, lembrando-a da promessa, mas a cabocla diz que as coisas mudaram durante o período que ficará fora. Deolindo pensa em mata-la, mas nada faz e entrega a esta uma joia que trouxera, tenta aaaaa

alimentar esperanças mas de nada adianta. Mas antes de ir embora diz que se mataria, mas não o faz. Deolindo retorna para seu barco onde seus amigos estão, mas no tem coragem de revelar como havia sido a sua noite de almirante.

A critica decorre sobre a volubilidade do amor no coração de uma cabocla, vista como a vilã da história , onde se percebe que a paixão é deixada para traz em busca de status sociais, visto que morava em

uma pobre casa que não a pertencia. Presenciando assim um triangulo amoroso, típico dos contos de Machado de Assis, com um toque ousado que transforma a amargura em uma doce melancolia. O personagem Deolindo é inconstante e precipitado quanto as suas conclusões, ricocheteando a população da sociedade do século XXI.

Outro pilar do conto é a mentira quanto aos sentimentos dos personagens .Ao contrario dos outros contos de Machado se Assis com um fim trágico, Noite de Almirantes foge desta perspectiva .