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O Desenvolvimento de Transtornos Mentais Comuns Durante a Gradução

Por:   •  11/6/2024  •  Artigo  •  2.955 Palavras (12 Páginas)  •  51 Visualizações

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[pic 1]        Desenvolvimento de Transtornos Mentais Comuns Durante a Gradução

                                Melissa Francielle dos Santos

Resumo. Objetivo: Diante dos relatos de jovens estudantes de universidades que sofrem de algum tipo de condição mental, como transtornos mentais, ou transtornos mentais comuns sendo o foco da analise, os objetivos deste estudo é discutir a saúde mental dos discentes e como é importante conhecimento dela por conta da vida acadêmica. Método: Estudo por revisão bibliográfica foi possível verificar dados relacionados aos tópicos principais do artigo, no qual foi feita análise desses dados de forma qualitativa. Conclusão: Foi possível chegar a conclusão da necessidade da existências desses centros de aconselhamento aos universitários.

Palavras-Chave: Transtornos Mentais, Transtornos Mentais Comuns, Saúde Mental, Universidades, Universitários.

  1. INTRODUÇÃO

A população humana há muito tempo tem o conhecimento de doenças sejam elas físicas ou mentais, passando por epidemias e pandemias que provocaram um avanço na medicina e na ciência. Porém, atualmente, a sociedade está lidando com uma das pandemias mais longas existentes na humanidade, a pandemia das doenças mentais. Essas doenças passaram a afetar de crianças a idosos onde acometem um coletivo e a vida pessoal dessas pessoas, sendo diversos motivos contribuintes a eclosão de diversos sintomas, tornando cada vez mais uma comunidade doente mentalmente.

Um dos acontecimentos recentes que a sociedade mostrou não estar preparada para o que iria algo que fez com que o mundo todo ficaria parado por mais de um ano que seria situação da pandemia da COVID-19, tendo diversos grupos sociais no qual foram afetados por esse surto sendo um desses grupos os estudantes universitários, que antes mesmo da pandemia da COVID esses jovens já apresentavam sinais relacionados ao que se referem como Transtornos Mentais Comuns. Com essa perspectiva, é possível a partir de análises apresentar um índice no qual estudantes apresentando sintomas de transtornos mentais comuns aumenta conforme se passam as décadas, Ornellas e Bardagi (2018) apontam que 15 a 25% universitários podem ter algum tipo de transtorno mental durante sua formação, ou seja, dentro de um grupo de estudantes pelo menos um pode desenvolver transtorno mental comum, podendo ser no começo de sua vida adulta, mas principalmente, no começo da vida acadêmica e possivelmente durante o segundo ano de faculdade no qual a demanda de conteúdos aumenta significativamente. Um jovem recém formado no ensino médio com a visão de adentrar em uma faculdade logo após de se formar ou precisar passar em uma faculdade por pura pressão familiar, em muitos casos não mostram resultados tão satisfatórios, já que toda a pressão acaba ocasionando no desconforto durante a adaptação além de que esse jovem pode ter escolhido um curso que inicialmente não era sua escolha principal, todos essas condições iniciais podem ser influenciadores nos primeiros indícios de problemas da saúde mental. No momento os registros de jovens que relatam uma exaustão mental, que indicam algum comportamento melancólico, aspectos de cansaço entre outros fatores tem se aumentado consideravelmente, levantando questionamentos de como os discentes lidam com essas situações e como esse agravamento ocorre de forma significativa durante algumas fases da graduação.

  1. OBJETIVOS

O objetivo desse artigo é discutir a saúde mental dos discentes e como é importante conhecimento dela por conta da vida acadêmica.

  1. Objetivo Geral

Apresentar sobre os transtornos mentais em estudantes universitários e como isso pode afetá-los futuramente.

  1. Objetivo específico

Apresentar o fator preocupante da falta de um sistema de higienização mental para os estudantes universitários e a causa da falta deles.

  1. JUSTIFICATIVA

Os Transtornos Mentais Comuns são visivelmente prejudiciais para os estudantes universitários, até porque a falta de acompanhamento podem ocasionar na complicação deles e nessa piora se tem por consequências  transtornos graves ou a incapacidade de realizar atividades comuns do dia a dia. Nesse ponto de vista o desenvolvimento de um sistema dentro das universidades no qual possa garantir o acompanhamento da saúde mental se tornaria importante para os estudantes, não somente para o que não possuem condições de terem uma consulta profissional, mas também para os que possuem famílias céticas a questões ligadas a psicologia e preferem acreditar que os filhos estão saudáveis. A universidade necessita não apenas lidar com jovens que apresentam transtornos que dificultam na atenção ou aprendizados como o TDAH, TDA, autismo entre outros, ou apenas garantir que um estudante não está tendo pensamentos extremos já que ao chegar nessa etapa um simples conselho não é o suficiente para garantir que algo não irá acontecer, esses sistemas de ajuda ao estudante precisam garantir uma qualidade e até mesmo atentar-se dos sintomas buscando uma interações com professores e colegas de turma que estão em contato com determinado estudante dentro da faculdade, por mais que eficientes que pareçam ser para casos de dificuldade de aprendizado por conta de atenção, hiperatividade, ainda assim precisam ter conhecimento para lidar com os outros problemas que também atrapalham no desenvolvimento dos estudantes dentro da universidade. Esse sistema de Higienização Mental, pode trazer um base com cuidados para os discentes, tendo assim menos chances de desenvolver algum TMC ou até mesmo saber lidar melhor com o agravamento deles, é evidente que de certa forma mesmo que esse sistema não seja fácil de se aplicar na prática já que o objetivo principal da universidade é preparar os estudantes para o futuro mercado de trabalho ainda sim é visível que contribuiria e faria com que os jovens atinjam o objetivo do aprendizado e de certa forma apresentarem bons resultados tendo uma saúde mental razoável para lidar com os problemas de trabalhos, provas e futuramente encarar a área profissional, agora todas essas situações colocadas em um cenário atual teria como fator principal a ansiedade lidando com as decisões do indivíduo dificultando qualquer escolha feita por ele.

A piora dos transtornos mentais comuns podem se tornar os níveis mais graves como depressão profunda e ansiedade generalizada, ataques de pânico, o agravamento desses casos fazendo com que o aluno leve até a abandonar o curso por infelicidade de não conseguir realizar seus afazeres e até mesmo soluções extremas como o suicídio, ataques de violência contra si mesmo ou outras pessoas que convivem junto. De acordo com Della e Cantilino (2016) durante uma pesquisa entre estudantes do curso de medicina, verificou-se que no ano de 2016 quatorze jovens tiraram a própria vida, mesmo que a faculdade não seja o principal fator e o indivíduo já pode apresentar alguma predisposição antes de adentrar na universidade ainda sim há toda a sobrecarga, preocupação, e estarem em estado de alerta em estudantes que apresentam algum sinal de saúde mental desgastada poderia ser um caminho importante para prevenir casos parecidos.

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