O George Cuvier

Georges Cuvier

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   Foi um naturalista, filósofo e zoologista francês da primeira metade do século XIX.

       Desempenhou um papel significativo na criação de paleontologia (com o estudo dos registos fósseis) e anatomia comparada.

   Descobriu que a identidade das espécies presentes nos registos fósseis, de vez em quando, mudava abruptamente, dependendo dos estratos examinados. Ele foi o primeiro a afirmar que os fósseis eram marcas deixadas por seres vivos que de algum modo haviam desaparecido da face da Terra.

  Descreveu um grande número de formas fósseis, determinando a idade das camadas geológicas em que se encontravam.

   De acordo com Cuvier, os fósseis seriam o resultado de sucessivas ondas de extinções cataclísmicas globais. As ‘vagas’ deixadas pelas espécies desaparecidas seriam então preenchidas por espécies já existentes ou por meio da criação de novas espécies. Para explicar a mudança da flora e da fauna em diferentes períodos da evolução da terra, ele propôs a teoria de catástrofes - Catastrofismo.

   Cuvier viveu num período no qual a cidade de Paris passava por muitas transformações. Durante a construção de novos prédios, ele andava pelas obras olhando os extratos rochosos e acabou descobrindo animais e plantas que não existiam mais em Paris naquela época, como plantas tropicais, ossos de mamutes...

    Na concepção de Cuvier, os extratos rochosos sucediam-se ao longo do tempo e cada pedaço tinha vestígios de seres extintos, de diferentes épocas.

   Assim Cuvier deu um importante contributo para sabermos a idade da terra (e por conseguinte à geologia), já que um dos métodos principais de determinação da mesma concentra-se nos fósseis encontrados em solos ou rochas, que determinam a camada mais velha e mais nova da terra, formando, assim, uma linha cronológica, da mais antiga para a mais recente, de baixo para cima ou do centro para os pólos.

   Bibliografia: https://jornalggn.com.br/ciencia/a-idade-da-terra/

                         https://www.natgeo.pt/ciencia/2019/05/geocronologia-qual-e-idade-da-terra