O INNOVER TCC
Por: Paulo Gonçalves • 6/4/2021 • Trabalho acadêmico • 3.363 Palavras (14 Páginas) • 155 Visualizações
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL SÃO MATEUS
Técnico em Informática para Internet Integrado ao Ensino Médio
Lucas Sussumu Kishi
Paulo Marques Gonçalves
Rafael Lima Aguiar
Rayssa de Jesus Vieira Alves
Vinícius Mateus Melo
ECONOMIA CRIATIVA
São Paulo
2020
Lucas Sussumu Kishi
Paulo Marques Gonçalves
Rafael Lima Aguiar
Rayssa de Jesus Vieira Alves
Vinícius Mateus Melo
Economia criativa
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso Técnico em Informática para Internet Integrado ao Ensino Médio da Escola Técnica Estadual São Mateus, orientado pelo professor José Roberto Lima, como requisito parcial para obtenção do título de Técnico em Informática para Internet Integrado ao Ensino Médio.
São Paulo
2020
Sumário
1. INTRODUÇÃO 4
1.1 Problematização 5
1.2 Hipóteses 5
1.3 Objetivos 6
1.3.1 Objetivo Geral 6
1.3.2 Objetivo Específicos 6
1.4 Justificativa 6
1.5 Metodologia 7
1.6 Cronograma 8
2. REFERENCIAL TEÓRICO 9
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 11
APÊNDICES 13
1.APÊNDICE A - Análise do problema 13
1. INTRODUÇÃO
A globalização possibilitou grandes alterações na vivência e comportamento da população global. Os constantes avanços tecnológicos impulsionaram o deslocamento do foco nas atividades tradicionais para as atividades baseadas em conhecimento, permitindo uma modificação na cultura de consumo ao redor do mundo e o modo como produtos e serviços são produzidos, distribuídos e comercializados. De acordo com Duisenberg (2008), o mundo estaria passando por uma gradativa transformação de contexto, saindo da Sociedade da Informação do século XX, onde se tinha o foco na informação a partir dos novos meios de comunicação, e encaminhando para a abordagem da Economia criativa do século XXI, na qual a criatividade e o capital intelectual são valorizados e utilizados como base para o conhecimento e apoiada pela conectividade.
“Uma característica proeminente do século XXI é o crescente reconhecimento de que a criatividade e o talento humano, mais do que os fatores de produção tradicionais, como o trabalho e o capital, estão se tornando rapidamente um poderoso instrumento para fomentar grandes desenvolvimentos”. (Duisenberg, 2008)
O termo surgiu pela primeira vez a partir dos estudos e publicação do livro “The Creative Economy: how people make money from ideas.”, de John Howkins, em 2001. A partir dele, Howkins apresenta o potencial do relacionamento entre a economia e a criatividade, na sua perspectiva, em 2000, a economia criativa já gerava valor e riqueza em números extraordinários.
Este novo conceito se origina na habilidade, criatividade e talentos individuais que quando desenvolvidos de forma estratégicas, possuem potencial para geração de renda e empregos por meio da incentivação e exploração do capital intelectual. De acordo com a Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), o conceito promove ao mesmo tempo, a inclusão social, diversidade cultural, o desenvolvimento humano e sustentável.
Economia Criativa vem crescendo bastante tanto em outros países quanto no Brasil. Segundo “Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil” realizado pela FIRJAN, em 2015, o setor rendeu cerca de 155,6 bilhões, sendo 2,64% do Produto Interno Bruto (PIB), e uma força de trabalho com mais de 851,2 mil trabalhadores formalizados.
Contudo, segundo a perspectiva de Machado (2014), o país possui um imenso potencial, porém a falta de políticas empresariais e governamentais resultam em um constante desperdício. Este cenário ocorre cada vez que se perde a oportunidade de inovar e agregar valor por meio de investimentos em produtos e serviços que possuam um diferencial criativo e cultural.
Esta pesquisa exploratória e quantitativa, irá discorrer sobre os conceitos e definições da Economia criativa, assim como os obstáculos e dificuldades encontradas no setor, a fim de localizar e construir possíveis soluções que permitam fomentar o assunto na sociedade e potencializar o crescimento deste, no país.
1.1 Problematização
A economia criativa surge como uma forma de valorização e exploração do potencial financeiro da criatividade, cultura e imaginação. Suas indústrias atuam como estimuladoras e geradoras de renda e empregos, possibilitando o desenvolvimento do país em muitos aspectos.
No Brasil, o setor cresce de forma lenta e gradual, com uma participação de 2,64% do PIB nacional (2015). Apesar de ser uma contribuição relativamente boa, ainda não é o esperado em comparação aos outros países, ocasionando na emigração e contribuição dos profissionais criativos na economia estrangeira, na falência de projetos criativos e no “arquivamento” de muitos outros, de forma constante e repetitiva.
Segundo Madeira (2014), o país possui uma grande chance de crescimento econômico e desenvolvimento por meio do setor criativo. No entanto para a eficácia deste, deve-se questionar, principalmente, quais são os obstáculos enfrentados pelos pequenos empreendedores brasileiros e seus respectivos projetos criativos, para que se torne possível a busca por métodos de solução que mantenham e atraiam esses talentos criativos.
1.2 Hipóteses
As condições para poder criar um projeto, testar e ser aprovado é um processo demorado e às vezes muito caro de ser feito, e qualquer um que queira começar a desenvolver esses projetos criativos vai encontrar muitos obstáculos. Criar um método totalmente interativo e fácil, é uma saída boa para que essas pessoas consigam colocar seus projetos em prática e assim ajudar no desenvolvimento do país.
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