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O Modelo de Fichamento

Por:   •  31/5/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  710 Palavras (3 Páginas)  •  134 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

CURSO DE PSICOLOGIA

FICHAMENTO

Aluno: Cássia Amélia de Sousa

R.A.: C8073H-8

Semestre:

Turno: Noturno

Professor: Railda Barreto

Texto

BENEVIDES, Regina. A psicologia e o sistema único de saúde: quais interfaces?. Psicol. Soc., Porto Alegre, v. 17, n. 2, p. 21-25, Aug.  2005.   Disponível em:<https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-71822005000200004&script=sci_abstract&tlng=pt>.

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Síntese

        O texto nos traz uma discussão acerca da relação da psicologia com o SUS. Tal discussão se parte de uma crítica à separação entre clínica e política na formação e na prática profissional dos psicólogos. Destacam-se três princípios importantes para a construção de políticas públicas em saúde, sendo eles a inseparabilidade, autonomia e co-responsabilidade e o da transversalidade. É enfatizada a importância dos modos de fazer acontecer as políticas públicas.

Principais ideias

        O artigo nos mostra que há um ponto relativamente pouco encontrado dentro da psicologia, que se trata da preocupação com a saúde pública, a inserção do trabalho do psicólogo sobre modos de intervenção que se façam para além dos enquadres clássicos de uma clínica individual e privada ou mesmo de uma psicologia social que mantém a separação entre os registros do individual e do social, tal como a ainda é predominante em nossos cursos de formação.

        A autora apresenta alguns princípios éticos, que segundo ela podem contribuir para o debate sobre as interfaces da  psicologia com o SUS, sendo eles:

- O princípio da inseparabilidade: É impossível separar clínica de política, o individual do social, o singular do coletivo os modos de cuidar dos modos de gerir; a macro e a micropolítica. Sendo assim, pensar na interface da psicologia com o SUS se dará por este ponto conector: os processos de subjetivação se dão num plano coletivo, de multiplicidades e público. O SUS se faz como política pública de saúde.

- O princípio da autonomia e da co-responsabilidade: produção de sujeitos autônomos, protagonistas, copartícipes e co-responsáveis por suas vidas. A partir desse princípio, a interface da Psicologia com o SUS se dá pela certeza de que o processo de inventar-se é imediatamente invenção de mundo e vice-versa.

- O princípio da transversalidade: A psicologia , assim como qualquer outro campo de saber não explica nada, é ela que deve ser explicada e isso se dão em uma relação de intercessão com os outros saberes. É no entre os saberes que a invenção acontece.

        De acordo com a autora, a contribuição da psicologia no SUS pode estar no entrecruzamento na execução desses três princípios.  Acredita que  a maior contribuição e também o maior desafio está ligada a um certo método, um certo modo de operar. Portanto, de nada adiantam tais princípios se eles não forem imediatamente ação política, ação sobre a polis, ação sobre os processos de constituição da cidade e dos sujeitos.

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