O SUICÍDIO PERANTE A PANDEMIA DO CORONAVÍRUS NO RIO GRANDE DO SUL
Por: Bruna Vitoria Gubiani • 25/11/2020 • Artigo • 1.405 Palavras (6 Páginas) • 232 Visualizações
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ANTONIO MENEGUETTI FACULDADE
SUICÍDIO PERANTE A PANDEMIA DO CORONAVÍRUS NO RIO GRANDE DO SUL
GUBIANI, Bruna Vitória[1]
BASTOS, Caroline Antunes[2]
Resumo: O presente artigo cientifico tem como objetivo mostrar os principais fatores que desencadeiam esse ato com uma visão cientifica e sociológica, também mostrando os fatores desencadeantes da ação como depressão e transtorno de ansiedade generalizada. Perante isto podemos observar quais as políticas de estado estão sendo aplicadas, e como a sociedade se reporta a este fato.
Palavras-chave: suicídio, depressão, Corona-vírus, pandemia.
Abstract: This scientific article aims to show the main factors that trigger this act with a scientific and sociological view, also showing the triggering factors of action such as depression and generalized anxiety disorder. In view of this we can observe which state policies are being applied, and how society reports to this fact
Keywords: suicide, depression, corona-virus, pandemic.
1.INTRODUÇÃO
A pesquisa do referente artigo teve como objetivo geral abordar as circunstâncias do suicídio com a crise de corona vírus usando um referencial uma abordagem sociológica de Emile Durkheim. De acordo com dados da secretária do estado do Rio Grande Do Sul, o nosso estado juntamente com Santa Catarina e Mato Grosso do Sul ocupam as maiores taxas de suicídio no Brasil. É importante ressaltar a conscientização da população para medidas solutivas desse fato. O subsidio para a pesquisa bibliográfica principalmente são Emile Durkheim, Sigmund Bauman e Anthony Gidens grandes contribuidores da forração sociológica atual.
O suicídio de acordo com Durkheim pode ser caracterizado como um fato social e assim sendo uma consequência. (DURKHEIN 1969). Emile Durkheim foi um sociólogo que aprofundou seus estudos com base dos fatos sociais.
Este mesmo afirma que fatos sociais seriam composições elementares do nosso cotidiano, ou seja, realidade. Esses fatores estariam classificados como exteriores, coercitivos e gerais. Com base nesses fatos podemos perceber certa similaridade perante as ações dos indivíduos. Os fatos sociais farão a composição perante as classificações, sendo estas o suicídio anômico, egoísta e altruísta. Citaremos, também algumas afirmações de Bauman perante sua obra de” modernidade liquida”.
É importante ressaltar que esta composição é uma devera análise por meio da sociologia comparada com a realidade atual de nossa contemporaneidade com o a crise da pandemia de coronávirus (SARCOV-2019).
1.2 CONSIDERAÇÕES SOBRE O FENÔMENO DO SUICÍDIO.
Segundo Emile Durkheim a sociologia seria a análise da sociedade como fato social e este seria seu objeto de estudo. O suicídio seria “(...)todo caso de morte que resulta direta ou indiretamente de um ato positivo ou negativo praticado pela própria vítima, ato que a vítima dever produzir este resultado(...)”. Por ele o acontecimento disso seria a falta de coesão social, aquilo que mantém a sociedade unida. O fato social pode ser denominado como um elemento base para definir a exatidão da situação real e contemporânea. Esses fatos podem ser classificados como gerais; aqueles do qual todos fazem parte, coercitivos; são impostos; exteriores: realidades fora do indivíduo. O suicídio como fato se enquadraria nos três.
1.3 QUEM É EMILE DURKHEIM?
Um dos maiores marcos da história foi o professor e sociólogo Emile Durkheim pois analisou o fenômeno da sociedade com uma objetividade e tem seu maior critério e afirma que como avaliação qualquer intervenção deve ser analisada sem influência da subjetividade, vendo a sociedade como “ coisa “ ou fato social caracterizando-se como ciência. Os fatos sociais são conhecidos como estruturas elementares, e essas estruturas são divididas em fatos exteriores; coercitivos ; e gerais.
1.4 O SUICIDIO VISTO POR EMILE DURKEIM.
Com essa medida de análise Durkheim afirma que o que mantém o indivíduo unido na sociedade seria a coesão social, este fato é caracterizado pelo laços dos quais a sociedade mantem-se unida. Com base nisso a falta de coesão social desencadearia dois tipos de suicídio; o anômico e o egoísta. O suicídio anômico é caracterizado pelo quebra do regramento social e principalmente a ausência de respeito entre os indivíduos e seus governantes. Dessa forma cria-se um ciclo desilusão com as estruturas de sociedade e da política. Podemos dizer que a falta das normas que mantém a sociedade unida, sendo assim o desejo de crescimento e prosperidade finda-se.
O suicídio egoísta é caracterizado também por esta falta de esperança que vemos no anômico, porém agregam mais algumas sensações; a melancolia e a depressão, preponderando a individualização e seus desejos ilimitados junto com a futilidade. A ideia da vida é vazia e sem sentido onde nada na sociedade o impulsiona a esperança. Perante o suicídio altruísta vemos que a causa já é bem diferente pois aquela falta de coesão social não é o motivo, e sim seu maio valor. Visto que a sociedade é muito mais patriota, a sociedade se mantém muito mais do que o próprio valor do indivíduo.
2. A pandemia do Corona Vírus e a crise do suicídio.
Desde que foi oficialmente declarada a quarentena, é perceptível as frustrações, decepções, um ano inteiro que se passa e ficamos presos em casa, vendo a vida se passando e sem poder sentir tantas pessoas, devido ao risco de contágio, contudo, aumentando também as crises de saúde mental na sociedade, com altos números de casos de depressão, paranoia, enfim, de psicopatologias, além do nível extremamente elevado de mortalidade do Corona vírus, até o atual momento, contando com todas as questões físicas da doença, um fator que desequilibra o psicológico e não podemos deixar passar despercebido é o enorme problema de saúde mental gerado pelo pânico das mortes e de ser contaminado, como de ter de estar em casa trancafiado, seguindo ou não a quarentena, pois no Brasil, especificamente no Rio Grande do Sul, as medidas tomadas não foram levadas tão a sério. Porém, a Organizações de Saúde, tiveram alertadando no mês de setembro, para o aumento dos fatores de risco para um assunto que vem sendo pautado desde o ano passado, que é o suicídio.
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