O quinto Império de Fernando Pessoa
Por: okokokokok • 9/5/2023 • Trabalho acadêmico • 974 Palavras (4 Páginas) • 63 Visualizações
[pic 1]
“ O quinto Império” de Fernando Pessoa
[pic 2]
Trabalho realizado por: Madalena Simões nº20
Índice
Bibliografia----------3
Poema Escolhido---4
Justificação----------5
Análise Formal-----6
Análise do Poema--7
Biografia
Fernando Pessoa foi um poeta português muito conhecido pelos seus poemas voltados aos temas tradicionais portugueses que expressão reflexões sobre o seu “eu profundo”, suas inquietações, sua solidão e o seu tédio.
Fernando Pessoa nasceu a 13 de junho de 1888, e morreu a 30 de novembro de 1935(aos 47 anos). Fernando Pessoa criou vários heterônimos- poetas com personalidades próprias que criavam poesia com o objetivo de detetar sob ângulos diferentes os dramas do Homem do seu tempo.
A carreira literária de Fernando Pessoa começou em 1901, seus primeiros poemas foram escritos em inglês. Com 16 anos já tinha lido grandes autores ingleses como John Milton e Allan Poe. Mais tarde em 1903 frequentou a Universidade de Capetown (Cabo da Boa Esperança). Finalmente em 1905 regressou a Lisboa e estudou na Faculdade de Letras, mas acabou por deixar o curso passado um ano, afim de dispor este tempo para ler e escrever. Recusou vários bons empregos, até que me 1908 passou a trabalhar como tradutor autônomo em escritórios comerciais.
Em 1912 estreou como crítico literário na revista “Águia” e cerca de dois anos mais tarde como poeta em “A Renascença”. Em 1915 liderou o grupo mentor da revista “Orpheu”, entre eles, Mário de Sá-Carneiro, Luís de Montalvor e Almada Negreiros. Esta revista foi porta-voz das ideias revolucionárias futuristas desejadas pelo grupo, defendendo a liberdade de expressão, numa época em que Portugal enfrentava uma grande instabilidade político-social. A revista “Orpheu” não durou muito tempo, mas enquanto durou Fernando Pessoa publicou que escandalizaram a sociedade que era bastante conservadora na época. Os poemas “Ode Triunfal “e “Opinário”, que foram escritos pelo seu heterônimo Álvaro de Campos, provocaram reações violentas.
Os heterônimos são indivíduos diferentes com personalidades diferentes, cada um tinha o seu mundo e nos poemas representavam o que os angustiava ou encantava. Os heterônimos de Fernando Pessoa são:
-Alberto Caeiro
-Ricardo Reis
-Bernardo Soares
-Álvaro de Campos 3
Poema escolhido
Triste de quem vive em casa
Contente como seu lar,
Sem que um sonho, no erguer da asa,
Faça até mais rubra a brasa
De lareira a abandonar!
Triste de quem é feliz!
Vive porque a vida é dura.
Nada na alma lhe diz
Mais que a lição da raiz-
Ter na vida a sepultura
Eras sobre eras se somem
No tempo que eras vem.
Ser descontente é ser homem.
Que as forças cegas se domem
Pela visão que a alma tem!
E assim, passados os quatros
Tempos do ser que sonhou,
...