Os Tipos Textuais
Tese: Os Tipos Textuais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Suelinyarady • 22/5/2013 • Tese • 841 Palavras (4 Páginas) • 976 Visualizações
Os Gêneros textuais são as estruturas com que se compõem os textos, sejam eles orais ou escritos. Essas estruturas são socialmente reconhecidas, pois se mantêm sempre muito parecidas, com características comuns, procuram atingir intenções comunicativas semelhantes e ocorrem em situações específicas. Gênero Textual ou Gênero de Texto se refere às diferentes formas de expressão textual. Nos estudos da Literatura, temos, por exemplo, poesia, crônicas, contos, prosa, narrativa, etc.
Para a Linguística, os gêneros textuais englobam estes e todos os textos produzidos por usuários de uma língua. Assim, ao lado da crônica, do conto, vamos também identificar a carta pessoal, a conversa telefônica, o e-mail, e tantos outros exemplares de gêneros que circulam em nossa sociedade.
Quanto à forma ou estrutura das sequências linguísticas encontradas em cada texto, podemos classificá-los dentro dos tipos textuais a partir de suas estruturas e estilos composicionais.
Os Tipos Textuais
Os textos, independentemente do gênero a que pertencem se constituem de sequencias com determinadas características linguísticas, como classe gramatical predominante, estrutura sintática, predomínio de determinados tempos e modos verbais, relações logísticas. Assim, dependendo dessas características, temos os diferentes tipos textuais.
Os gêneros textuais são inúmeros, dependendo da função de cada texto e das diferentes situações comunicacionais. O mesmo não acontece com os tipos textuais, que são poucos: Narrativo, Descritivo, argumentativo, Explicativo ou Expositivo, Injuntivo ou Instrucional.
Características básicas dos tipos textuais
* Sequencia narrativa: Marcada pela temporalidade; como seu material é o fato e a ação, a progressão temporal é essencial para seu desenrola, ou seja, desenvolve-se necessariamente numa linha de tempo e num determinado espaço. Gramaticalmente, percebe-se o predomínio de frases verbais indicando um.. Leitura e produção de sentidos, concepção e estratégias de leitura.
Quando se fala em concepção de leitura nos vem em mente as seguintes questões: O que é ler? Para que ler? Como ler? Essas perguntas podem ser respondidas de diferentes modos, que revelarão um conceito de leitura decorrente da concepção de sujeito, de língua, de texto e de sentido.
Em se tratando de leitura, existem focos diferentes: foco no autor e foco no texto, bem como a interação autor-texto-leitor. Quando o foco é no autor, o texto é resultado de sua representação mental, cabendo ao leitor captar os sentidos que o autor nos pretende informar. Já o foco no texto leva em conta o sistema estrutural da língua como sistema, código, sendo o leitor responsável por identificar, reconhecer, decodificar os sentidos expressos no texto. Na interação entre autor-texto-leitor há uma concepção interacional (dialógica) da língua.
Para que haja produção de sentido, devem-se levar em conta as experiências e os conhecimentos do leitor, os conhecimentos construídos socialmente. Trata-se da interação “Texto-sujeito”. Além disso, colocamos em ação várias estratégias sócio-cognitivas. A partir dessas estratégias é realizado um processamento textual mobilizando os mais variados tipos de conhecimentos armazenados em nossa memória. KOCH (2002) afirma que, para o processamento textual, recorremos a três grandes sistemas de conhecimento: o conhecimento lingüístico, enciclopédico e interacional.
O conhecimento lingüístico abrange desde o conhecimento de como pronunciar palavras, passando pelo conhecimento do vocabulário e regras da língua, até o conhecimento do uso da língua. Esse conhecimento é essencial à leitura, sem ele a compreensão não é possível, ele abrange também
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