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Paisagem Pelo Telefone

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Por:   •  22/10/2013  •  1.476 Palavras (6 Páginas)  •  931 Visualizações

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COLÉGIO MARCONI

GIUSEPPE GAFFO DE FAZIO

LEONARDO FINI DOS SANTOS

RENAN ALBERICO MONSANTO

RODRIGO ORTEGA CANTON

TEOREMA DE D’ALEMBERT

GUARULHOS

2013

SUMÁRIO

1. INTRODUÇAO.........................................................................3

2. BIOGRAFIA DO AUTOR..........................................................4

3. OBRA – Paisagem pelo Telefone.............................................6

4. ANÁLISE DA OBRA.................................................................8

5. CONCLUSÃO...........................................................................9

6. BIBLIOGRAFIA.......................................................................10

1. INTRODUÇÃO

Os poemas de João Cabral, em especial o poema Paisagem pelo Telefone traz uma série de questões a serem abordadas sobre as características empregadas pelo o autor, como a metalinguagem e o laconismo.

É apresentado também a vida de João Cabral que mostra a vida agitada que possuiu, pois teve que viajar muito onde acabou passando por diversos países, além de ter que voltar ao Brasil devido a um inquérito policial, e também do que passou pouco antes de vir a falecer em 1990 no Rio de Janeiro.

2. BIBLIOGRAFIA DO AUTOR

João Cabral de Melo Neto nasceu em 09 de Janeiro de 1920 em Recife, e filho de Luiz Antônio Cabral e de Carmen Carneiro Leão Cabral de Melo, e primo de Manuel Bandeira e do sociólogo Gilberto Freyre, viveu grande parte de sua infância em engenhos de açúcar da família, em cidades próximas.

Em 1930 acaba retornando para o Recife, entrou no Colégio de Ponte d’Uchoa, onde cursou até o secundário. João Cabral também gostava muito de futebol, e chegou a ser jogador durante um tempo, atuando nas categorias de Base do Santa Cruz – PE, também gostava muito de ler, e usufruía bastante das bibliotecas na qual tinha acesso.

Começou a trabalhar em 1937, na Associação Comercial de Pernambuco e depois no Departamento de Estatística do Estado. Era extremamente intelectual, e aos 18 anos frequentava o Café Lafayette, que era um ponto de encontro de intelectuais que viviam no Recife, onde fez amigos, como o pintor Vicente do Rego Monteiro.

Em 1940, viajou para o Rio de Janeiro e conheceu Murilo Mendes, que o apresentou não somente para Carlos Drummond de Andrade, mas para todo o círculo de intelectuais que se reuniam no consultório de Jorge de Lima.

Então, em 1942, mudou-se para o Rio de Janeiro, no mesmo ano em que publicou seu primeiro livro de poemas, Pedra do Sono, que possuía uma vaga atmosfera de Surrealismo e Absurdos. No Rio de Janeiro, começou a trabalhar no Departamento de Administração do Serviço Público, e passou a participar de um novo grupo de intelectuais, que se reuniam no Café Amarelinho. No ano seguinte publicou Os três mal-amados na Revista Brasil.

Já em 1945, fez outra publicou outro livro, O engenheiro, juntamente de Augusto Frederico Schmidt. Neste mesmo ano, começou uma carreira diplomática, no Departamento Cultural do Itamaraty, e depois acabou indo para a Comissão de Organismos Internacionais. No ano seguinte, casou-se com Stella Maria Barbosa de Oliveira, e no mesmo ano já nasce seu primeiro filho, Rodrigo.

Em 1947 acaba sendo transferido para o Consulado Geral, em Barcelona, como vice-cônsul. Vivendo na Catalunha, publicou livro de poetas brasileiros e espanhóis, e teve mais dois filhos, Inês e Luiz. Escreveu um ensaio sobre Joan Miró. Depois de três anos na Espanha, foi transferido para Londres, onde ficou por 2 anos, período no qual publicou outro livro, O cão sem plumas.

Então retorna ao Brasil, pois está sendo acusado de subversão, no Rio de Janeiro, publica outro livro em 1954, O rio, com o qual recebe o Prêmio de José de Anchieta do IV Centenário de São Paulo. Trabalhou, durante o inquérito, na redação do Jornal A Vanguarda. Pouco tempo depois teve seu inquérito arquivado, e pode retornar para o Pernambuco, onde foi recebido solenemente.

Em 1954 é convidado a participar do Congresso Internacional de Escritores, em São Paulo. Participa também do Congresso Brasileiro de Poesia, reunido na mesma época. A Editora Orfeu publica seus Poemas Reunidos. Reintegrado à carreira diplomática pelo Supremo Tribunal Federal, passa a trabalhar no Departamento Cultural do Itamaraty.

A atividade literária o acompanhou durante todos esses anos no Brasil e no Exterior, e assim recebeu vários prêmios: Prêmio José de Anchieta, de poesia, do IV Centenário de São Paulo (1954); Prêmio Olavo Bilac, da Academia Brasileira de Letras (1955); Prêmio de Poesia do Instituto Nacional do Livro; Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro; Prêmio Bienal Nestlé, pelo conjunto da Obra e Prêmio da União Brasileira de Escritores, pelo livro Crime na Calle Relator (1988).

Da obra poética de João Cabral pode-se mencionar, ao acaso, pela sua variedade, os seguintes títulos: Pedra do sono, 1942; O engenheiro, 1945; O cão sem plumas, 1950; O rio, 1954; Quaderna, 1960; Poemas escolhidos, 1963; A educação pela pedra, 1966; Morte e vida severina e outros poemas em voz alta, 1966; Museu de tudo, 1975; A escola das facas, 1980; Agreste, 1985; Auto do frade, 1986; Crime na Calle Relator, 1987; Sevilla andando, 1989.

João Cabral era atormentado por uma dor de cabeça que não o deixava de forma alguma. Ao saber, anos atrás, que sofria de uma doença degenerativa incurável, que faria sua visão desaparecer aos poucos, o poeta anunciou que ia parar de escrever. Já em 1990, com a finalidade de ajudá-lo a vencer os males físicos e a depressão, Marly, sua segunda esposa, passa a escrever alguns textos tidos como de autoria do biografado. Conforme declarações de amigos, escreveu o discurso de agradecimento feito pelo autor ao receber

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