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Paulo Freire

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Por:   •  19/6/2013  •  1.847 Palavras (8 Páginas)  •  972 Visualizações

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Resumo

Na perspectiva contemporânea da educação, as diferentes manifestações da cultura são elementos obrigatórios para a proposição dos currículos escolares, pois representam relevantes e ricos aspectos da realidade histórica, cultural e social. O ensino da arte na educação infantil aplicado com responsabilidade ultrapassa os parâmetros pedagógicos, levando ao aluno olhares sistêmicos, compreensivos, criativo da vida e ensinamentos escolares. A valorização da arte educação como disciplina destaca os processos de inclusão e criatividade do aluno.

Palavras chaves: Arte educação, educação infantil, responsabilidade, inclusão.

Introdução

Inicio a pesquisa trabalhando no processo de alfabetização e inclusão na educação infantil através da arte educação. Contamos com ajuda de livros da autora Ana Mae Barbosa a mãe da arte educação no Brasil, Paulo Freire o mestre da pedagogia progressista e sua técnica do amor, Carlina Rinaldi, Vea Vechi entre outros nomes de real necessidade para inovar o ensino coletivo contemporâneo para mim é claro. Em consulta a sites como, MEC, USP, entre entrevistas com abordagem do tema pesquisado. Observa-se que nos últimos anos a arte tem alcançado quase todos os níveis de população, mas ainda encontramos erros ou falta de interesse em mudar.

Para finalizar abordaremos de forma simples, mas objetiva a questão da arte em sala de aula nos anos iniciais e os apoios pedagógicos e didáticos oferecido ao pedagogo pelo arte educador.

1- Arte e a Educação Infantil

A linguagem da arte na educação infantil tem um papel fundamental, envolvendo os aspectos cognitivos, sensíveis e culturais. Até bem pouco tempo o aspecto cognitivo não era considerado na a educação infantil e esta não estava integrada na educação básica. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96 veio garantir este espaço à educação infantil, bem como o da arte neste contexto.

Para compreender a arte no espaço da educação infantil no momento atual, mesmo que brevemente, é preciso situar o panorama histórico das décadas de 80 e 90. Os referenciais que fundamentavam as práxis do profissional da educação infantil eram os Cadernos de Atendimento ao Pré-escolar (1982), criados pelo Ministério da Educação e Cultura – MEC. Os textos destes Cadernos para aquele momento histórico tiveram contribuição fundamental como subsídio para as ações dos educadores atuantes na educação infantil. Entretanto, vale ressaltar que pouco priorizava o conhecimento, centrando-se apenas nas questões emocionais, afetivas e psicológicas e nas etapas evolutivas da criança. Com relação à arte na educação, os pressupostos eram muito mais voltados à recreação do que às articulações com a arte, a cultura e a estética. Como exemplo, é possível citar a ênfase em exercícios bidimensionais que priorizavam desenhos e pinturas chapadas, ou seja, os conceitos sobre arte resumiam-se a simples técnicas.

Na década de 90, o MEC lança o Caderno do Professor da Pré-escola, com uma abordagem contextualista, na qual a arte deixa de ser tratada apenas como atividade prática e de lazer, incorporando o ato reflexivo. Apesar dessas transformações, a arte permanecia ainda com foco em abordagens psicológicas e temáticas. A arte na educação infantil nesta década ainda buscava umas consistências teóricas, conceituais e metodológicas.

Observamos que existe a necessidade de novas técnicas para a arte na educação infantil, no sentido de desenvolver práticas nas quais haja a total integração do profissional da educação infantil, do profissional da arte na educação, das crianças, da instituição e da comunidade.

O planejamento no currículo, a partir de um olhar sistêmico, pressupõe como método de trabalho no qual o professor apresenta objetivos educacionais gerais, mas não formulam objetivos específicos para cada projeto ou atividade. Em vez disso, passem a desenvolver hipóteses sobre o que poderia ocorrer com base em seu conhecimento das crianças e das experiências anteriores.

A função do profissional em arte na educação não é simplesmente ministrar aulas fragmentadas de arte, mas, sobretudo de organizar um espaço de cultura que possibilite a ampliação das expressões e das linguagens da criança. Historicamente pode-se observar, a arte na educação infantil possuía um perfil de recreação e de desenvolvimento emotivo e motor. Hoje, a arte na educação infantil está em processo de rupturas e transformações, exigindo das políticas educacionais, dos cursos de Formação de Professores, especialmente das Licenciaturas em Arte, um comprometimento com os aspectos cognitivos, sensíveis e culturais. Cabe então, a todos os profissionais que atuam direta ou indiretamente com o ensino da arte, uma reflexão não somente dos processos de sala de aula, mas também do seu papel como cidadãos, protagonistas de uma história.

Segundo o mestre Paulo Freire o professor é aquele que avalia seus erros e acertos, que leva a classe desenvolver sua imaginação e criatividade. Paulo Freire na década de 60 - é destaque na educação brasileira com a introdução do debate político e da realidade sócio cultural no processo escolar com a educação libertadora e os chamados temas geradores. Suas idéias são mundialmente divulgadas através de seus vários livros como Pedagogia do oprimido, Pedagogia da autonomia, entre outros.

Infelizmente muitos pedagogos ignoram que a arte está presente na história da humanidade desde as primeiras referências humanas sobre a terra. Então se pode dizer, com clareza, que não se trata de uma atividade recente, ela é praticada pelo homem para desenvolver sua capacidade de abstração da mente, como identificar, selecionar, classificar, sintetizar, analisar e generalizar.

Desse modo, a arte é uma maneira que o homem descobriu para entender o contexto ao seu redor e relacionar-se com ele. Pode-se dizer, também, que arte faz parte da cultura, a própria constituição federal demonstra essa afirmação em seus artigos 215 e 216, legando totalmente a responsabilidade da cultura ao estado. No artigo 215 da Carta Magna, fica evidente que: "O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e o acesso ás fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais". (Carta Magna, artigos 215 e 216).

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