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Fichamento do Livro do Paulo Freire

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Por:   •  15/5/2013  •  Resenha  •  2.452 Palavras (10 Páginas)  •  1.740 Visualizações

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Fichamento do Livro do Paulo Freire

FREIRE, Paulo.Pedagogia da Autonomia : Saberes necessários à prática educativa.31ºEd .São Paulo:Paz e Terra, 2005.

Primeiras palavras

O assunto central de livro é em favor da autonomia do aluno. Se fundamenta os saberes necessários, as preocupações e o desenvolvimento dos alunos. O objetivo não é só de ensinar, mas também envolve a ética, o respeito, a responsabilidade, a liberdade e a consciência de sua posição no mundo. Sua determinação, seu lado humano, o quanto a ideologia de muitas coisas pode fazer mal e nos fazer acomodar. A luta pelos direitos e o quanto ensinar é importante, e o relacionamento entre professor e aluno.

Capítulo 1- Não há docência sem discência

Educar tem suas práticas e é preciso uma reflexão sobre o que é educar, ter consciência de que ensinar não é transferir e transmitir conhecimento e sim criar possibilidades para produção e construção dos conhecimentos.O professor tem que aprender ao ensinar e quem aprende (o aluno) ensina ao aprende. É uma troca entre professor e aluno e existe a necessidade de trabalhar as maneiras e métodos para ensinar.

1.1- Ensinar exige rigorosidade metódica

Os professores precisam de alunos curiosos, persistentes, dedicados assim como professores também, onde o aluno aprende na sua razão de ser o que lhes é passado,não só ensinar os conteúdos, mas ensinar a pensar certo.Deixar claro para os alunos que estamos neste mundo é para conhecê-lo e aprendermos sobre ele.

1.2- Ensinar exige pesquisa

Buscar o conhecimento e é através das pesquisas.Pesquisar para conhecer o novo e instigar a curiosidade.O ensino se renova, por isso tem de haver uma renovação de estudos.

1.3- Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos

Os alunos precisam discutir com os professores os acontecimentos da realidade, de tudo ao redor. Fazer uma união do conteúdo fundamental e da experiência social de todos, da sociedade no geral, mesmo que as escolas barrem isso, por achar que só é necessário passar o conteúdo da aula.

1.4- Ensinar exige criticidade

Analisar o saber puro e o saber aprendido sendo como superação de obstáculo, porque você foi atrás desse saber e podem ter o mesmo peso como a curiosidade e a criticidade. Não haveria criatividade sem curiosidade, é preciso desenvolver a curiosidade crítica e insatisfeita que criamos por excesso de racionalidade por estarmos vivendo na era tecnológica.

1.5- Ensinar exige estética e ética

É preciso ser decente e dar beleza e forma as coisas, enxergar com beleza. Enfrentamos desafios e tentações, mas precisamos manter a integridade, nossos valores, respeitar a natureza do ser humano, demonstrar verdade e não artificialidade, a ética envolve caráter e responsabilidade.

1.6- Ensinar exige a corporeificação das palavras pelo exemplo

É necessário pensar certo e fazer o certo.O que se ensina é o que se espera que os alunos façam. Buscar a seriedade, ter argumentação e razões sobre o que fala ou pensa , ter opinião própria e determinação.

1.7- Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação

É preciso aceitar as novidades, tudo muda com o tempo, evolui , dá espaço à novas idéias.Qualquer discriminação deve ser rejeitada, a de raça, a de classe, a de gênero e todas outras.As pessoas merecem respeito, independente do que ela faça ou seja, hoje ninguém respeita, antigamente também não, foi passado de tempos e tempos, e o preconceito continua humilhando as pessoas e deixando-as de lado, é necessário bom senso e humildade para aceitarmos as pessoas como elas são ,com suas culturas, suas vivências e experiências. O professor deve trabalhar essa discriminação, deve também se comunicar com o aluno interagindo, desafiando-o a pensar certo, produzindo compreensão. A comunicação, a inteligência e o diálogo são os meios comuns entre educador e educando .

1.8- Ensinar exige reflexão crítica sobre a prática

Para se melhorar é preciso se criticar, nós só melhoramos algo depois que ouvimos críticas ou quando não ficamos satisfeitos. A prática de hoje só vai melhorar amanhã se houver críticas. Quanto mais assumimos o que somos e como somos, mais nos tornamos adeptos de mudanças e capazes de mudar. A curiosidade nos proporciona mudanças. O que não podemos é deixar as críticas tornarem-se uma inimiga, não podemos ficar com raiva ou guardar rancor , senão estaremos perdendo os limites.

1.9- Ensinar exige o reconhecimento e a assunção da identidade cultural

Assumir o que somos, o que fazemos, pensamos e buscamos. Aceitar a nossa cultura, a nossa sociedade respeitando o outro e não negando-o. O professor pode significar muito na vida de um aluno com apenas gestos ou palavras. Na escola deveria se ter o espaço para as experiências informais e pessoais de cada um, entender que foi aprendendo que percebemos ser possível ensinar.

Capítulo 2- Ensinar não é transferir conhecimento

O professor quando entra na sala de aula tem que esperar a curiosidade dos alunos, as perguntas, as dúvidas e por isso que ensinar não é transferir conhecimentos e os alunos tem que estar atentos a isso também. Quando se ensina é preciso estar envolvido no assunto e envolver os alunos. Saber o que está explicando e gerar dúvidas.

2.1- Ensinar exige consciência do inacabamento

É necessário aceitar a renovação, o diferente, a mudança. Tudo é inacabado e passível de mudanças. Uma interferência nas coisas para tentar melhorá-las, temos o direito e dever de melhorar. Ter consciência do que se aprende hoje, amanhã pode estar mais completo tudo evolui e tudo se transforma.

2.2- Ensinar exige o reconhecimento de ser condicionado

O ser condicionado pode ir além, não se isolar. Terem consciência da posição de pessoas responsáveis e que estar no mundo e fazer parte dele, da sua história é manifestar sua opinião, mostrar sua presença, seu ponto de vista e saber sua importância nele. Aceitar que não sabemos tudo e que buscamos a sabedoria na educação.

2.3- Ensinar exige respeito à autonomia do ser do educando

O respeito pelo profissional não é opcional

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