Projeto De Pesquisa

1. PROBLEMATIZAÇÃO

Hoje os edifícios são os principais responsáveis pelos impactos causados à natureza, pois consomem mais da metade de toda a energia usada nos países desenvolvidos e produzem mais da metade de todos os gases que vem modificando o clima.

A elaboração de um projeto de arquitetura na busca por uma maior sustentabilidade deve considerar todo o ciclo de vida da edificação, incluindo seu uso, manutenção e sua reciclagem ou demolição. O caminho para a sustentabilidade não é único e muito menos possui receitas, e sim depende do conhecimento e da criatividade de cada parte envolvida.

“É extremamente importante que o profissional tenha em mente que todas as soluções encontradas não são perfeitas, sendo apenas uma tentativa de busca em direção a uma arquitetura mais sustentável. Com o avanço tecnológico sempre surgirão novas soluções mais eficientes.” (YEANG,1999).

Este trabalho visa mostrar os benefícios e ideias praticas para construção de casas residenciais sustentáveis.

2. JUSTIFICATIVA

A sustentabilidade ambiental constitui, inegavelmente, um paradigma da cultura contemporânea que norteia vários campos do conhecimento e da ação humana. Na Arquitetura, tem implicações tanto na teoria como na prática do projeto (ANDO, 2006), bem como nos modos de conceber e construir espaços habitáveis.

No meio acadêmico, é crescente o número de estudos e pesquisas que têm como objeto a sustentabilidade, ou sobre o que, em Arquitetura, é conhecido como arquitetura sustentável, arquitetura ecológica ou “eco arquitetura” (GAUZIN‐MÜLLER, 2006; ROAF, 2003; STENNG, 2010; YEANG, 2009). Embora englobe uma série de aspectos, a construção sustentável é mais comumente definida a partir de seus aspectos técnicos construtivos (materiais de construção, sistemas estruturais e de instalações prediais, condições de conforto ambiental).

O desafio atual consiste em demonstrar que arquitetura ecológica, além de ser necessária globalmente e correta socialmente, pode ser muito atraente do ponto de vista estético, conceitual e cultural. Tudo isso implica na superação do clichê de que tal arquitetura sempre vai ligada a formas ecléticas, pitorescas, marginais e testemunhais. (Montaner, 2001, p.195).

O resultado final dessa nova arquitetura ecológica, verde e sustentável, proporciona grande vantagem para seus consumidores. Quem não quer ter uma casa saudável, clara, termicamente confortável e que gaste menos água e energia?

A casa ecológica, além de beneficiar o meio ambiente, garante o bem estar de seu usuário (faz bem para a saúde, para o bolso e para o planeta.)

Os principais benefícios são da construção sustentável são: redução dos custos de investimento e de operação; imagem, diferenciação e valorização do produto; redução dos riscos; mais produtividade e saúde do usuário; novas oportunidades de negócios; satisfação de fazer a coisa certa.

3. OBJETIVOS

3.1. Objetivo geral:

Esse trabalho teve como alvo principal a elaboração de benefícios da construção sustentável, demonstrando que esse tipo de construção pode ser prático, rápido de com menos custo visando a proteção do meio ambiente. E que ainda é possível conceber uma cidade não só ambientalmente sustentável e eficiente do ponto de vista energético, como também, e, sobretudo, mais bela e esteticamente legível por aqueles que dela participam.

3.2 Objetivos específicos:

I. Aprofundar teorias e conceitos associados ao tema da sustentabilidade;

II. Levantamento bibliográfico sobre casas autossustentáveis, energia solar, e de aproveitamento da água de chuva;

III. Mostrar exemplos de projetos arquitetônicos de casas autossustentáveis;

IV. Produzir relatórios e artigos científicos para divulgação dos frutos da pesquisa;

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A primeira definição de desenvolvimento sustentável foi pelo Brundtland Report, em 1987, afirmando que desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente, sem comprometer o atendimento às necessidades das gerações futuras.

Nas décadas seguintes, grandes conferências mundiais foram realizadas, como a Rio’92, no Rio de Janeiro, em 1992, e a Rio+10, em Johannesburgo, em 2002. Nessas reuniões, protocolos internacionais foram firmados a fim de rever as metas e elaborar mecanismos para o desenvolvimento sustentável. O desafio global de melhorar o nível de consumo da população mais pobre e diminuir a pegada ecológica e o impacto ambiental dos assentamentos humanos no planeta foi