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Por: Vinicius Menezes • 17/8/2018 • Relatório de pesquisa • 1.153 Palavras (5 Páginas) • 367 Visualizações
Conteúdo do tópico
Neste tópico você vai aprender um pouco da história da evolução do pensamento econômico e a importância de cada escola para a formação do arcabouço da ciência econômica até os dias atuais. Serão abordadas as escolas: Mercantilista, Fisiocrata, Clássica, Neoclássica, Keynesiana, Marxista e Institucionalista.
Quando começou os estudos da teoria econômica?
Os registros históricos disponíveis, da antiguidade até a época dos descobrimentos, relatam poucas citações relativas às questões na área econômica (VASCONCELLOS; GARCIA, 2014).
Na Antiguidade grega havia somente poucas ideias econômicas fragmentadas em estudos filosóficos, religiosos e políticos, sendo que os termos oikos (casa) e nomos (lei), que deram origem à palavra economia, foram empregados na obra do filósofo e político grego Xenofonte (440 – 335 a.C.). Nos trabalhos de Aristóteles (384 – 322 a.C) surgem as primeiras referências de economia.
Os autores gregos não expressaram um pensamento econômico independente, pois as observações de economia consistiram, basicamente, em um conjunto de regras de moral e de conselhos políticos e não em um ordenamento científico para investigação das questões econômicas da época.
Na Antiguidade Romana, também não houve um pensamento econômico geral e independente. As preocupações dos romanos limitaram-se à política, com nenhuma contribuição à economia.
Na Idade Média, entre os séculos XI e XV, surgiu uma atividade econômica regional e inter-regional, onde ganharam impulso as transações de troca no mercado interno e o comércio mediterrâneo.
Apesar da intensificação econômica, o pensamento econômico da época continuava dependente e subordinado à filosofia ou à política. A Igreja exerceu um grande poder sobre o pensamento econômico do período, onde a propriedade privada era permitida, mas deveria ser usada com moderação.
A origem da primeira “escola econômica” data do século XVI, denominada de mercantilismo e, a partir de então, houve um grande desenvolvimento da teoria econômica.
Escola Mercantilista
O mercantilismo surge na Europa, no século XVI, e preconiza o desenvolvimento econômico através da acumulação de riquezas por parte das nações com base no comércio exterior, o que permite alocar seus excedentes de produção.
O acúmulo de metais preciosos (ouro e prata) é considerado um objetivo fundamental das nações, o que acabou provocando guerras, a colonização de novos territórios e estimulando a forte presença do Estado em assuntos econômicos. O Estado adquire um papel primordial no desenvolvimento da riqueza nacional, ao adotar políticas protecionistas às importações e incentivos às exportações como forma de gerar sucessivos superávits na balança comercial e, assim, pavimentar o seu poderio econômico.
Escola Fisiocrata
A Fisiocracia foi desenvolvida por economistas franceses no século XVIII, com destaque para François Quesnay (1694-1774), fundador e principal representante dessa escola do pensamento econômico, e Anne Robert Jacques Turgot (1727-1781).
A Fisiocracia é a primeira teoria bem desenvolvida da economia, configurando-se como o princípio da análise da renda nacional e estabeleceu as bases da aplicação dos métodos estatísticos à descrição da economia. Defendia que a riqueza das nações era originária do desenvolvimento da terra e da produção agrícola. Segundo a teoria, em uma época constantemente ameaçada pela escassez de alimentos, apenas o trabalho agrícola poderia criar valor para a sociedade e somente a terra era capaz de gerar riqueza.
Escola Clássica
A escola clássica surge com a publicação do livro A Riqueza das Nações de Adam Smith em 1776 e tem vigência até aproximadamente 1871, quando surgem as obras da escola neoclássica. A seguir são apresentados alguns dos seus principais teóricos:
Adam Smith (1723-1790)
O filósofo e economista escocês Adam Smith é considerado o “pai da moderna teoria econômica” e o mais importante teórico do liberalismo econômico (“laissez faire”), tendo publicado, em 1776, sua obra mais importante, denominada Uma investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações, a qual é um tratado abrangente e bem formulado sobre as questões econômicas.
Seu enfoque principal procurou demonstrar que a riqueza das nações é o resultado da atuação de indivíduos que, movidos pelo seu próprio interesse, promoviam o crescimento econômico e a inovação tecnológica. O funcionamento livre da economia, sem interferências de qualquer espécie do Estado, movida por uma espécie de “mão invisível do mercado”, levaria a sociedade ao crescimento econômico e máxima eficiência.
Para Smith a causa da riqueza das nações é a força de trabalho (mão-de-obra), sendo que a especialização dos trabalhadores e, consequentemente, a divisão do trabalho é um dos fatores fundamentais para
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