RE: Capitulo 1: ORIENTAÇÃO DE TC - Profa. Simone De Almeida ***
Artigo: RE: Capitulo 1: ORIENTAÇÃO DE TC - Profa. Simone De Almeida ***. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Tatielim • 16/3/2015 • 1.434 Palavras (6 Páginas) • 316 Visualizações
TATIELIM SOUZA PSZIGODINSKI- 1226982
ELIANE DA SILVA KRYGER- 1228161
ENCONTRO LITERÁRIO COM O HISTÓRICO EM: ANA TERRA DE ÉRICO VERÍSSIMO.
(Etapa 2)
Elaboração de Fichamentos e resenhas
Trabalho de curso apresentado a Universidade Paulista - UNIP - Pólo Porto Alegre (R/S) – Curso de Letras (Português/Inglês), como requisito para elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso.
PORTO ALEGRE, OUTUBRO DE 2014.
ELABORAÇÃO DE FICHAMENTOS E RESENHAS
TRABALHO DE CURSO
(Etapa 2)
INTRODUÇÃO:
O presente trabalho é sobre o romance Ana Terra de Érico Veríssimo considerado um dos escritores mais populares da literatura Brasileira, que nasceu e morreu no Rio Grande do Sul. Tendo em vista relato dos fatos do romance de Ana Terra que se desenvolveu no interior do Sul do Brasil. O cenário rural não surpreende, considerando épocas de guerras territoriais onde se destacam os bandeirantes, índios e castelhanos. Ana terra moça bonita com 25 anos de idade, trabalhadeira, obrigada a seguir a família naquela estância. A leitura da obra literária é uma arte que deve ser apreciada e entendida, sendo assim contribuindo diretamente no curso de Letras.
VERÍSSIMO, Érico. Ana Terra. 3ª edição, São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
Érico Veríssimo um dos maiores romancistas da história brasileira, nasceu em Cruz Alta (RS) em 1945 e faleceu em Porto Alegre em 1975. É autor de trinta e sete obras, dentre elas o romance Ana Terra um dos episódios de O Continente (1949), primeira parte da trilogia O Tempo e o Vento, que compreende também O Retrato (1951) segunda parte e O arquipélago (1961) terceira parte. Com base na formação histórica de seu povo, o escritor começou a escrever a obra em 1947, cuja publicação só termina em 1962. Desde a sua infância, Érico Veríssimo já tinha contato com o jornalismo e com o mundo das letras. Seu pai Sebastião Veríssimo fundou em Cruz Alta, o Jornal humorístico “O Calhorda”, que publicava sátiras das autoridades da época. O primeiro contato prático com o jornalismo foi em 1914, início da Guerra Mundial, ele lança a revista “Caricatura”, que constava de um único exemplar em duas folhas de papel almaço, onde ele fazia desenhos e escrevia pequenas notas. No final de 1922, após a separação de seus pais, ele passa a morar com a mãe na casa dos avós maternos e trabalhar no armazém de seu tio Americano Lopes, ali ele começava a ler autores como: Euclides da Cunha e Machado de Assis ao mesmo tempo faziam literatura em pedaços de papel de embrulho com uma máquina de escrever, traduzia também obras de escritores franceses e ingleses. A primeira publicação de Érico Veríssimo ocorreu somente em 1929, quando o Correio do Povo de Porto Alegre, publica o conto “A Lâmpada Mágica”. Após 1930 ele deixa Cruz Alta e passa a residir na capital porto alegrense com o intuito de tornar-se escritor. Trabalhava na redação da Revista do Globo durante o dia e nos horários de folga ora traduzia ora escrevia. No ano de 1936 nasce seu primeiro filho Luís Fernando Veríssimo, também assume dois programas na Rádio Farroupilha: “Amigo Velho” e “O Clube dos Três Porquinhos”. Sua atuação foi marcante dentro do jornalismo, inclusive fundador da Associação Rio-grandense de Imprensa (ARI). Antes de completar seus setenta anos de idade ele parte, deixando apenas seu nome e suas obras imortais.
A obra “Ana Terra” de Érico Veríssimo é um romance modernista, pertencente à segunda fase do Modernismo no Brasil. Nela, o romancista, liberal e socializante investiga e desenvolve a formação político-social do povo rio-grandense, cuja narrativa aparece fortemente vinculada às transformações políticas, sociais e econômicas do período.
A história começa com a abordagem romântica, nos apresentando Ana Terra, uma garota de vida sofrida. O Rio Grande é para ela um lugar que nada existe além da solidão. Seu pai Maneco Terra, representava o homem trabalhador cheio de princípios e moral, luta para crescer e possuir mais terras, um ser de pensamentos inquestionáveis. A moça morava num rancho distante da cidade com seu pai Maneco, seus dois irmãos e sua mãe Henriqueta, figuras essenciais na luta pela sobrevivência. A rotina da família Terra começa a mudar com a chegada de Pedro Missioneiro, um jovem nascido em uma noite de abril do ano 1745 na missão jesuítica de São Miguel (cujas ruínas podem ser visitadas até hoje no noroeste do Rio Grande do Sul). Era filho de mãe índia e pai branco, tinha dificuldades em comunicar-se com a família Terra, porque falava em espanhol. Ao se mostrar prestativo aos trabalhos, começa a ganhar a confiança do patriarca da família para morar com eles na Cabana ao fundo do quintal dos Terra.
Ana nunca se apaixonou por homem algum, mas a presença de Pedro vai mexendo com seus
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