RECICLAGEM

RESUMO

Letramento, leitura e escrita fazem parte dos fundamentos de lingüística, os quais ocorrem simultaneamente na escola. Porém, é necessário que se entenda que letramento está associado a aquisição e desenvolvimento da escrita e não apenas a escrita alfabética. Ensinar a ler e a escrever implica na autonomia que este cidadão terá quando compreender os significados que se escreve ou se lê e ainda na comunicação que irá interagir. Isto implica também no aspecto social, no meio em que está inserido, a sociolingüística é o ramo que se aprofunda nestas relações. A função do professor e da escola na sociedade é determinante neste processo, mas também se faz importante a família do indivíduo, a qual é o primeiro contato lingüístico de um futuro cidadão. Porém atualmente a lingüística encontra outros desafios, a inclusão de indivíduos, surdos, cegos e com outras deficiências físicas e mentais. Os surdos especificamente necessitam da -LIBRAS- Língua brasileira de sinais, que é uma língua gestual e visual e ainda com uma gramática diferente da língua portuguesa. O professor como mediador necessita de capacitação mais específica ainda e de outros profissionais, ou, seja mudar aspectos e conceitos de conteúdos atitudinais, procedimentais e conceituais é um processo. A mudança mediante a lei é clara, mas será que nossas escolas, professores, gestores e comunidade em geral estão preparados para isso acontecer de imediato? E a adaptação desses novos alunos inclusos a lei garante a aprendizagem e de cidadão? Questões como estas são para refletir...

Palavras-chave: Lingüística. Libras. Processo.

1 INTRODUÇÃO

Nos últimos quarenta anos muitos estudos têm sido realizados sobre a lingüística e a psicolingüística "estuda a correlação entre o comportamento lingüístico e os processos psicológicos que se encontram por trás desse comportamento". (REITER, 2006, p. 85)

Sabe-se que os psicolinguistas tem estudos que referem-se a relação do desenvolvimento da linguagem e o desenvolvimento cognitivo, ao ambiente e interação da criança; pois a maioria das crianças pode dominar os aspectos fundamentais de sua língua materna entre os 4 e 5 anos de idade, independente de nível sócio econômico,inteligência, sexo, grau de escolaridade dos pais e da língua falada em seu ambiente familiar. O sociolinguista é outro estudioso da lingüística que estuda as correlações comportamentais e educacionais no processo de ensino e aprendizagem da linguagem.

Este artigo salienta que a atualidade em que vivemos chama a atenção para este enorme problema, que está cada vez maior e descontrolado, isto é, um problema mundial "o lixo", a produção de lixo vem aumentando assustadoramente em todo o planeta, sendo ele o maior causador da degradação do meio ambiente, pesquisas indicam que cada ser humano produz em média, pouco mais de 1 kg de lixo por dia. Desta forma será inevitável o desenvolvimento de uma cultura de reciclagem, tendo em vista a escassez dos recursos naturais não renováveis e a falta de espaço para acondicionar tanto lixo.

Quando se difundiu na mídia a partir do final da década de 1980, quando foi constatado que as fontes de petróleo e de outras matérias-primas não renováveis estavam se esgotando e que havia falta de espaço para a disposição de lixo e de outros dejetos na natureza, surgindo assim a reciclagem, expressão vinda do inglês (re=repetir, e cicle=ciclo). Sendo que o conceito reciclagem é bem mais complexo neste campo ambiental e não deve ser confundido com os processos de reaproveitamento. Contudo é nesta fase que entra a ajuda para redução do lixo, podendo assim seguir a regra dos quatro: Reduzir a quantidade de lixo, (reutilizar) reaproveitar embalagens, reciclar embalagens como o plástico e recuperar materiais para voltar a utilizá-los.

Paralelamente à educação ambiental que devem dar a seus filhos, os pais também podem seguir algumas normas no seu dia-dia, por exemplo: Escolher com cuidado os produtos que se compra, considerando as possibilidades de reaproveitamento das embalagens, evitarem comprar produtos com muitas embalagens, sempre que possível, reciclar os sacos de supermercados para envolver o lixo ou para levá-los quando vão as compras em feira, etc., reciclar os papéis q utilizamos em casa, evitar impressões desnecessárias, fazer com que as crianças usem mais o quadro negro do que papéis, escolher papéis reciclados, comprar bebidas em garrafas recicláveis, usar lâmpadas de baixo consumo, separar o lixo devidamente, difundir suas experiências de reciclagem com amigos e familiares, etc.

3 REAPROVEITANDO X APRENDENDO

Tendo por objetivo deste trabalho, está parte enfatizará a importância do reaproveitamento de materiais descartáveis no processo de educação. Atualmente a chamada "era do descartável", todos os produtos adquiridos vêm em embalagens que são imediatamente descartadas, esses materiais descartados são chamados de sucatas, que servem de matéria-prima para a construção de produtos artesanais tornando-se fonte de renda, além disso, é vantajoso no que se refere a educação, por ensinar as crianças a criar seus próprios brinquedos com uma série de vantagens, incentivando a criatividade, estimulando o trabalho em equipe e a coordenação motora. A criança aprende a construir algo, com isso melhorando a auto-estima e a confiança e muito mais vantagens que abordaremos ao longo deste artigo.

"... dizia que para se desenvolver, a criança não devia apenas olhar e escutar, mas agir e produzir sobre a natureza. Ele considerava que o trabalho manual, os jogos e os brinquedos tinham uma função educativa básica. No seu trabalho, Frobel colocava em prática a "teoria do valor educativo do brinquedo e do jogo". de acordo com Arce Alessandra (p. 60)

É disponibilizando um material didático sobre técnicas de confecções de objetos e brinquedos feitos com sucatas que poderão ser usados como recursos pedagógicos, possibilitando o desenvolvimento da criatividade e expressividade por intermédio da arte e da estética. A brincadeira faz parte da vida da criança e para o professor cabe criar oportunidades de servir ao desenvolvimento da criança. Para favorecer a auto-estima da criança devem-se ter momentos de brincadeiras, a qual proporciona situações de aprendizagem e