RESENHA CRÍTICA DO DOM CASMURRO DE MACHADO DE ASSIS
Pesquisas Acadêmicas: RESENHA CRÍTICA DO DOM CASMURRO DE MACHADO DE ASSIS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: JoGab • 21/10/2014 • 848 Palavras (4 Páginas) • 6.824 Visualizações
Dom Casmurro, livro do grande gênio da literatura brasileira Machado de Assis, constitui por meio dessa obra um conjunto literário realista juntamente com Quincas Borba e Memórias Póstumas de Brás Cubas também de sua autoria.
O livro Dom Casmurro foi inicialmente publicado no ano de 1899, com grande destaque em toda a história da literatura brasileira e de reconhecimento internacional, por promover as múltiplas interpretações sobre temas polêmicos, ao estilo realista, por meio da subjetividade peculiar de Machado de Assis.
Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908), conhecido apenas por seu sobrenome Machado de Assis pode ser muito bem caracterizado pelas palavras de Manuel Bandeira: “nenhum escritor o sobrepuja na harmonia de todas as qualidades, que faz dele nosso clássico por excelência”. Machado de Assis é o grande nome da literatura brasileira, com muitas obras publicadas nos mais diversos gêneros e em sua maioria exprimem toda a sua criticidade à sociedade e ao comportamento humano.
O enredo se resume nos acontecimentos da vida de Bento Santiago, órfão de pai, filho de Dona Glória, que o cria na sua casa associado de alguns agregados: prima Justina, tio Cosme e José Dias. Esta havia prometido tornar Bento padre, por este ter nascido vivo. Aos 15 anos do rapaz, Dona Glória é lembrada da promessa, Bento sabendo disso começa a planejar meios de não ir para o seminário juntamente com o auxilio de sua amiga de infância Capitu com a qual desenvolveu um romance, e prometeu casar-se.
Bento acaba indo para o Seminário onde conhece seu melhor amigo Ezequiel Escobar, que como Bento não desejava tornar-se padre, mas sim um grande comerciante. Dona Glória com o passar do tempo aproximou-se de Capitu, também aprovou a amizade com Escobar e já não mais desejava que Bento torna-se padre e coloca em ação um plano de abando da promessa no qual entrega um órfão ao seminário e Bentinho forma-se como advogado e casa-se com Capitu.
Escobar casa-se com uma amiga de Capitu, Sancha, e logo tem uma filha com esta, a qual foi chamada de Capitu em homenagem a amiga do casal. Bento, porém tardou a ter filhos com Capitu, até que final teve um menino que retribuiu a homenagem chamando-o de Ezequiel.
Escobar falece e no velório Bentinho relata um sentimento diferente por parte de Capitu, apesar desta não ter chorado a morte de Escobar. O tempo passa e Ezequiel cresce, e para Bento o menino torna-se a cópia fidedigna de Escobar, o que passa a afligi-lo sob a suspeita de uma suposta traição de Capitu com seu amigo Escobar, e não conseguir relacionar-se com o filho.
Bentinho não mais suportando a situação cogita o suicídio, ou o assassinato da esposa, mas abandona a ideia e apenas acaba diluindo seu casamento com a acusação a Capitu da traição. Esta vai então para Europa com seu filho Ezequiel e acaba falecendo tempo depois. Ezequiel continua no exterior, e acaba falecendo também de febre tifoide. Bentinho termina o livro como um personagem recluso, agora chamado de Dom casmurro por vizinhos e com a certeza viva da traição de Capitu com Escobar.
A trama de Machado de Assis em Dom Casmurro é composta de uma linguagem culta, porém pouco rebuscada, o que permite um diálogo mais compreensível e direto entre o interlocutor, o narrador personagem Bento Santiago e o leitor, este já no primeiro capítulo justifica o uso do nome “Dom Casmurro”,
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