Redação Sobre Feminicídio

Feminicídio no Brasil e no Mundo  

Sob a perspectiva histórica o sexo feminino sempre foi visto como inferior, desde os primórdios da sociedade de todo o mundo. Desde os meados do século XIX as mulheres lutam para conquistar seus direitos de igualdade e autonomia, entretanto, mesmo com seus direitos assegurados é notório o crescimento da violência contra mulheres e o feminicídio, basta observar os noticiários.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o quinto pais do mundo com maior taxa de feminicídio, em primeiro lugar está El Salvador, em seguida, Colômbia, Guatemala e Rússia. É importante ressaltar que o feminicídio sempre foi um grave problema mundial, sendo a forma mais letal da violência de gênero, caracterizado pelo homicídio de mulheres envolvendo menosprezo ou discriminação a condição de ser mulher, incluindo violência doméstica e familiar. A lei do feminicídio (13.104/2015) define o assassinato de uma mulher cometido por razões da condição de sexo feminino e sua pena é qualificada de 12 a 30 anos de prisão.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) no ano anterior à pandemia, 243 milhões de mulheres, entre os 15 e 49 anos do mundo todo, sofreram alguma violência sexual ou física por um parceiro íntimo, sendo que o primeiro e segundo semestre de 2020 com o isolamento social devido a pandemia COVID-19, cerca de 47 mil mulheres e meninas foram mortas por seus parceiros íntimos ou outros familiares em todo o mundo, com isso a Comissão de Estatística da ONU anunciou que adotou uma nova estrutura global para medir assassinatos de mulheres e meninas relacionados ao gênero.

A violência feminicida está presente em toda a vida das mulheres, onde as vítimas de feminicídio não possuem um perfil em comum, podendo ser de classe alta ou baixa, brancas ou negras, religiosas ou não. As mulheres podem sofrer diferentes tipos de violência, estando classificadas em, doméstica, psicológica, social, física, financeira e sexual, sendo manifestadas de forma simultânea ou isolada.

Neste sentido, é necessário evidenciar as medidas de acolhimento e proteção humanizados, no qual a vitima se sinta segura garantindo seu pleno direito. Outra medida no combate ao feminicídio é a educação, pois é de suma importância o estudo de gênero, promovendo a igualdade, respeito mútuo e a aceitação de que todos possuem os mesmos direitos, independente do seu gênero.