Redação Integridade física, mental e emocional, em tempos de pandemia

Gabriel Afonso Carvalho

Integridade física, mental e emocional, em tempos de pandemia

O momento em que vivemos é muito delicado, com a chegada da pandemia pode-se notar que o número de problemas de saúde aumentou, não só pela chegada desse vírus com grande força, mas pelo isolamento social das pessoas. Com esse distanciamento físico de primeiro instante as interações entre o círculo familiar e de amigos se tornou algo mais escasso, pois nunca se tinha vivido algo deste tipo anteriormente.

A falta de contato e socialização entre os indivíduos da sociedade fez com que grande parte da população tivesse problemas emocionais, como a baixa autoestima e depressão, por conta do grande estrago mental ocorrido. Além dos problemas mentais, ainda se teve como consequência danos a integridade física como ganho ou perca de peso.

Essa série de problemas gerou uma alta taxa de de suicídios, como já era de se esperar, pois como a psiquiatra Lívia Eugênio explica: “Podemos citar aspectos sociais como grandes desigualdades econômicas, desemprego, residência em área rural, residência em áreas pobres, discriminação de vários tipos, bullying, influências de mídias sociais, pobre suporte familiar, dificuldade de relacionamento com amigos, história de negligência, de violência física, sexual e psicológica, depressão, dependência química, quadros de psicose não tratados, transtornos de identidade de gênero e transtornos alimentares, além de fácil acesso a meios letais”. A taxa de suicídio comprova que cada vez existe um aumento no número de mortes autoprovocadas já que só no Brasil registra-se por ano 12 mil casos por ano, sendo que dentre este dado o número de jovens só aumenta de forma exponencial a cada período. Os jovens muita das vezes são os mais afetados neste cenário, pelo baixo nível de experiências com adaptações durante a jornada da vida, assim qualquer tipo de mudança pode ser motivo de uma grande tempestade ma vida de um jovem. O caso do suicido e bem-estar próprio deve ser sempre levantado na roda de conversa, pois existem pessoas ao nosso entorno que podem estar vivendo um pesadelo, mas não tem coragem de falar sobre. Com o aumento do número de

pessoas que sabem como lidar com este assunto nesse período, é óbvio que teremos uma melhora neste quadro, chegando a um possível ponto de uma grande queda no quadro de mortes causadas por desequilíbrio emocionais que chegam ao suicídio.

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